“É PENA VOCÊ SER PRETA”: AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA MULHER NEGRA E AS REBELDES PALAVRAS DE CAROLINA

Autores

  • Eliesio Costa Lima Autor
  • Kátia Carvalho da Silva Rocha Autor
  • Gilberto Freire de Santana Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n6-350

Palavras-chave:

Mulher Negra, Carolina, Autorrepresentação, Identidade

Resumo

Mesmo após o evento que ficou conhecido como a Abolição da Escravidão, as práticas racistas persistem, as respresentações que circulam no imaginário social continuam a evidenciar que há uma ideia de superioridade branca, sobretudo masculina. A mulher negra é vista como inferior, suja, incapaz. Em meio a essa realidade, Carolina Maria de Jesus surge, com um discurso subversivo que passa a ser a representação de muitas vozes negras, pois a existência da mulher negra é coletiva. Ela carrega em seu corpo múltiplas lutas, símbolos de resistência. Dessa maneira este trabalho objetiva tecer reflexões sobre como a autorrepresentação de Carolina, especialmente em Quarto de despejo: diário de uma favelada (2014), contribui para a resistência e afirmação da identidade negra feminina. Para tanto, este trabalho se apoia teoricamente em autores como Almeida (2020), Santos (2002), Ribeiro (2018), Kilomba (2019) entre outros. 

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Publicado

2025-06-25

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

LIMA, Eliesio Costa; ROCHA, Kátia Carvalho da Silva; DE SANTANA, Gilberto Freire. “É PENA VOCÊ SER PRETA”: AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA MULHER NEGRA E AS REBELDES PALAVRAS DE CAROLINA. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 6, p. 35146–35160, 2025. DOI: 10.56238/arev7n6-350. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/6837. Acesso em: 5 dez. 2025.