LAVOURA ARCAICA: UMA REINVENÇÃO EM MOVIMENTO

Autores

  • Mariene de Fátima Cordeiro de Queiroga Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n7-259

Palavras-chave:

Cinema e Literatura, Linguagens Híbridas, Raduan Nassar, Recriação Sensorial, Corpo e Afeto, Luiz Fernando Carvalho

Resumo

Este estudo investiga a transformação de Lavoura arcaica da literatura para o cinema como um processo criativo que se distancia do modelo tradicional de fidelidade estrita ao texto original. Em vez de reproduzir literalmente a obra de Raduan Nassar, o filme dirigido por Luiz Fernando Carvalho se situa em uma zona intermediária entre linguagens, onde as palavras ganham vida em imagens, sons e corporalidades que remodelam as emoções da narrativa literária. A análise foca nas relações e tensões intermidiais desencadeadas por essa transposição, evidenciando como o cinema serve como um espaço para a reinterpretação sensorial e simbólica do texto. Embasado em referências teóricas sobre adaptação, performatividade e intermidialidade (como Hutcheon, Stam, Rajewsky, Fischer-Lichte), o estudo propõe que a adaptação não é mera cópia, mas uma reinvenção estética em que o ritmo, o silêncio e a textura adquirem papel central na construção do significado. Ao deslocar a linguagem verbal para o campo do sensível, o filme transforma a leitura em experiência vivencial, ampliando o alcance do literário por meio da linguagem cinematográfica.

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Publicado

2025-07-21

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

DE QUEIROGA, Mariene de Fátima Cordeiro. LAVOURA ARCAICA: UMA REINVENÇÃO EM MOVIMENTO. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 7, p. 39612–39622, 2025. DOI: 10.56238/arev7n7-259. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/6730. Acesso em: 5 dez. 2025.