CORPOS INDÍGENAS E SABERES SILENCIADOS: EPISTEMICÍDIO E RESISTÊNCIA NAS POLÍTICAS DE SAÚDE INTERCULTURAL

Autores

  • Layze Braz de Oliveira Autor
  • Nicolas Madeira Flores Autor
  • Danielly Teodoro Santos Autor
  • Gustavo Bohnenberger Autor
  • Diego Oliveira Brito Autor
  • Aldevane Martins Batista Autor
  • Giovanna Cabral Felipe Bandeira Autor
  • Jakson dos Santos Raposo Autor
  • Henrique Cananosque Neto Autor
  • Wanderklayson Aparecido Medeiros de Oliveira Autor
  • Talita Lopes Garcon Autor
  • Herica Emilia Félix de Carvalho Autor
  • Daniela Reis Joaquim de Freitas Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n7-193

Palavras-chave:

Epistemicídio, Interculturalidade, Política de Saúde, Saberes Tradicionais, Saúde Indígena

Resumo

Introdução: As políticas de saúde direcionadas aos povos indígenas no Brasil enfrentam o desafio de superar práticas institucionais marcadas pelo epistemicídio, isto é, o apagamento sistemático dos saberes tradicionais e ancestrais. Apesar do avanço de legislações que reconhecem a interculturalidade, o modelo biomédico ainda prevalece na formação profissional e nos serviços ofertados, perpetuando desigualdades. Objetivo: analisar com base na literatura crítica e nas políticas públicas brasileiras as manifestações do epistemicídio e das formas resistências no âmbito das políticas de saúde direcionadas aos povos indígenas. Metodologia: Foi realizada uma revisão integrativa da literatura, orientada pela estratégia PICO para a definição da questão norteadora. A seleção dos estudos foi conduzida nas bases de dados PubMed, LILACS, SciELO e Google Acadêmico, abrangendo publicações no período de 2018 a 2025. Resultados: Os estudos apontam que, mesmo com reconhecimento legal parcial, os saberes indígenas seguem marginalizados nos protocolos oficiais. A resistência ocorre por meio da atuação dos Agentes Indígenas de Saúde, práticas rituais, produção autônoma de saberes e enfrentamento às estruturas curriculares coloniais. Conclusão: A superação do epistemicídio requer rupturas epistêmicas, reconhecimento horizontal dos saberes tradicionais e práticas políticas que valorizem a interculturalidade como eixo estruturante da saúde indígena.

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Publicado

2025-07-15

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

DE OLIVEIRA, Layze Braz et al. CORPOS INDÍGENAS E SABERES SILENCIADOS: EPISTEMICÍDIO E RESISTÊNCIA NAS POLÍTICAS DE SAÚDE INTERCULTURAL. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 7, p. 38484–38497, 2025. DOI: 10.56238/arev7n7-193. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/6622. Acesso em: 5 dez. 2025.