LIBERANDO O POTENCIAL DO ÓLEO DE PALMA COMO FONTE DE ENERGIA RENOVÁVEL
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n7-129Palavras-chave:
Óleo de palma, Energia renovável, Biodiesel, Biomassa, Revisão qualitativa da literaturaResumo
Em resposta à pressão global por soluções energéticas mais limpas, os esforços têm se expandido para explorar alternativas renováveis além das fontes convencionais, com níveis de rendimento impressionantes e utilidade multifacetada. Há uma crescente aceitação do óleo de palma como um recurso prático de energia renovável. Este estudo visa avaliar de forma abrangente o potencial do óleo de palma em contribuir para o desenvolvimento de energias renováveis. Empregando uma metodologia de revisão qualitativa da literatura, esta pesquisa sintetiza sistematicamente os resultados de artigos acadêmicos, documentos de políticas e relatórios técnicos publicados entre 2015 e 2025. A coleta de dados envolveu extensas buscas em bancos de dados usando palavras-chave relacionadas a óleo de palma, energia renovável, biodiesel e biomassa. A literatura coletada foi analisada por meio de análise de conteúdo temática para identificar as principais tendências, desafios e oportunidades na utilização do óleo de palma para fins energéticos. Os resultados indicam que o biodiesel e o biogás à base de óleo de palma a partir de resíduos de biomassa oferecem resultados substanciais de energia renovável com retorno energético favorável sobre o investimento. No entanto, preocupações com a sustentabilidade, incluindo desmatamento, mudanças no uso da terra e estruturas de governança fragmentadas, representam obstáculos significativos. Limitações tecnológicas e inconsistências regulatórias também dificultam a exploração ideal dos recursos. Em conclusão, embora o óleo de palma seja uma fonte de energia renovável bastante promissora, a integração de políticas estratégicas, a certificação de sustentabilidade aprimorada e os avanços tecnológicos são essenciais para liberar plenamente seus benefícios. Pesquisas futuras devem se concentrar em avaliações empíricas do engajamento de pequenos produtores e dos impactos ambientais ao longo do ciclo de vida, a fim de apoiar práticas de bioenergia mais inclusivas e sustentáveis.