IMPACTO DO CURSO PREPARATÓRIO “BIOTECNOLOGIA PARA FUTUROS CIENTISTAS” NO DESEMPENHO DOS PARTICIPANTES DA OLIMPÍADA BRASILEIRA DE BIOTECNOLOGIA, UMA ANÁLISE POR SEXO – 2022 A 2023
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n7-123Palavras-chave:
Biotecnologia, Ensino Fundamental e Médio, Educação a DistânciaResumo
No Brasil, a desigualdade educacional exige a adoção de estratégias que promovam o envolvimento dos estudantes no processo de ensino e aprendizagem. Assim, implementar mecanismos que estimulem sua participação ativa torna-se fundamental. Este trabalho buscou realizar uma avaliação entre os participantes da Olimpíada Brasileira de Biotecnologia (OBBiotec) e o curso preparatório “Biotecnologia para Futuros Cientistas”, por sexo durante o período de 2022 a 2023, curso não obrigatório, mas gratuitamente oferecido na modalidade remota, com carga horária de 30h, constituído por 21 módulos sobre biotecnologia. Análises descritivas foram realizadas pelo Epi Info, utilizando a média e mediana das variáveis cursistas e sexo, no ano de 2022 e 2023. A situação socioeconômica continua influenciando a participação dos estudantes, evidenciado pela diferença entre os grandes centros urbanos e demais regiões. É importante ressaltar os principais meios de divulgação da OBBiotec: via e-mail, publicações em sites e redes sociais, escolas, divulgações de forma presencial, vídeos e rádio, sem distinção entre os tipos de instituições. Diante disso, o desempenho médio foi equivalente entre os sexos. As meninas cursistas apresentaram um desempenho 13,8% superior ao das não cursistas, enquanto nos meninos esse aumento foi de 14,8% em média de desempenho. Conclui-se que mais ações de estímulo são necessárias para ampliar as oportunidades de participação de estudantes do interior em cursos preparatórios de olimpíadas científicas, promovendo assim uma competição mais inclusiva e sensível às diferentes realidades dos participantes.