DESVIO PORTOSSISTÊMICO: FISIOPATOLOGIA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n7-115Palavras-chave:
Desvio portossistêmico, Encefalopatia hepática, Diagnóstico, Tratamento, Anel ameróide, Hipertensão portal, Correção cirúrgicaResumo
Os desvios portossistêmicos (DPS) são anomalias vasculares que permitem o redirecionamento do sangue da veia porta para a circulação sistêmica, contornando o fígado e resultando em disfunções hepáticas e manifestações clínicas sistêmicas, como encefalopatia hepática (EH). Esses desvios podem ser congênitos, mais comuns em cães de pequeno porte, ou adquiridos, geralmente em cães idosos com doenças hepáticas crônicas. O diagnóstico inicial é realizado por triagem clínica e exames laboratoriais, com confirmação por exames de imagem, como tomografia computadorizada (TC) e ultrassonografia Doppler. O tratamento clínico visa estabilizar o paciente, controlar os sinais clínicos e preparar para a cirurgia. A correção cirúrgica, frequentemente realizada com anel ameróide, promove a oclusão gradual do vaso anômalo, evitando hipertensão portal aguda. O acompanhamento pós-operatório, incluindo exames laboratoriais e ultrassonografia, é crucial para monitorar a eficácia da oclusão e prevenir complicações. Com diagnóstico precoce e tratamento adequado, o prognóstico a longo prazo é favorável na maioria dos casos.