PRÁTICAS FEMINISTAS E INVENTIVAS NA DOCÊNCIA EM DANÇA

Resumo

Este artigo, ao investigar as relações entre criação-ensino-aprendizagem em dança, propõe uma reflexão sobre práticas feministas e inventivas no contexto educacional. Nasce do encontro entre três artistas-docentes, suas práticas investigativas de pesquisa e o chão habitado da sala de aula de um curso de licenciatura em dança na universidade pública. Tem- se como principais interlocutoras para esta escrita as autoras Ochy Curiel, bell hooks, Suely Rolnik, Marcia Tiburi e Vírginia Kastrup. Busca-se, com as experiências vividas, elaborar pistas metodológicas reflexivas, socialmente engajadas e atentas à uma ética feminista, partindo da pluralidade dos corpos, suas diferentes vibrações e formas de conexões com o mundo. Assim, traz o desejo de fabular revoluções, guerrilhas e insurgências coletivas desde a sala de aula. Busca expandir e reconfigurar as relações com o corpo e o movimento como exercício de experimentação que demanda atenção constante, intimidade e alteridade.