O PAPEL DA FISIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO PÓS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC)

Resumo

OBJETIVOS: O objetivo deste estudo foi analisar os principais fatores que influenciam o processo de reabilitação fisioterapêutica pós-acidente vascular cerebral (AVC). METODOLOGIA: Tendo como base uma revisão de literatura sistemática, os estudos foram selecionados a partir de bases de dados eletrônicas nacionais e internacionais, incluindo PubMed, Scielo, PEDro e Bireme, utilizando descritores como "fisioterapia", "AVC", "reabilitação", "fatores sociais e econômicos", e "limitações físicas". A pesquisa envolveu artigos publicados entre 2011 e 2024, com a utilização de critérios de inclusão e exclusão bem definidos, a fim de garantir a qualidade e relevância dos trabalhos analisados. RESULTADOS: Nos ensaios revisados, as amostras demonstraram que os fatores sociais, como a falta de suporte familiar, e os fatores econômicos, como a limitação de recursos financeiros para tratamento, são desafios significativos para a adesão ao tratamento de fisioterapia. Além disso, as limitações físicas, como a espasticidade e a fraqueza muscular, também dificultam a recuperação funcional dos pacientes. A análise revelou ainda que as intervenções fisioterapêuticas, quando bem estruturadas, podem melhorar a mobilidade e a qualidade de vida, desde que integradas a um plano de cuidados que envolva tanto aspectos físicos quanto emocionais. CONCLUSÃO: Diante dos resultados apresentados pode-se concluir que a reabilitação pós-AVC é um processo, que vai além do tratamento físico, abrangendo aspectos sociais, econômicos e emocionais que afetam diretamente a adesão dos pacientes ao tratamento. A atuação do fisioterapeuta deve ser organizada e focada no paciente, considerando não apenas a recuperação das funções motoras, mas também as condições psicológicas e sociais do paciente. É fundamental que os serviços de saúde integrem a fisioterapia a uma abordagem interdisciplinar, a fim de promover um cuidado mais eficaz e personalizado.