GESTÃO DE CRISES E INOVAÇÃO NOS HOSPITAIS BRASILEIROS FRENTE À COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n6-256Palavras-chave:
Gestão hospitalar, Inovação, COVID-19, Crise sanitária, Políticas de saúdeResumo
O presente estudo investigou os desafios e as inovações observadas na gestão hospitalar brasileira durante a pandemia da COVID-19, contexto em que os serviços de saúde foram pressionados por demandas emergenciais, escassez de recursos e necessidade de respostas rápidas. O objetivo geral consistiu em analisar as estratégias de gestão adotadas por hospitais públicos e privados frente à crise sanitária, destacando as práticas inovadoras desenvolvidas para enfrentar a instabilidade do período. A metodologia utilizada baseou-se em pesquisa qualitativa, por meio de revisão bibliográfica, com ênfase em autores brasileiros especialistas em saúde coletiva, gestão hospitalar e políticas públicas. O estudo contemplou fontes científicas e institucionais que relataram experiências e práticas de enfrentamento à pandemia. Os resultados revelaram que a gestão hospitalar foi obrigada a se reinventar, incorporando ferramentas tecnológicas, reorganizando processos assistenciais e promovendo ações voltadas ao bem-estar das equipes. A análise evidenciou que, apesar dos limites impostos pelo subfinanciamento e pela fragmentação institucional, muitos hospitais conseguiram inovar por meio de lideranças comprometidas e articulação intersetorial. Concluiu-se que a pandemia funcionou como catalisadora de mudanças na gestão hospitalar, impulsionando práticas eficientes e colaborativas. Reforçou-se a importância da construção de políticas sustentáveis, da valorização dos profissionais de saúde e da integração entre os diferentes setores do sistema, como elementos essenciais para o fortalecimento da capacidade de resposta em futuras emergências sanitárias.