O GENOCÍDIO COMO MATÉRIA NO CINEMA: O ATO SACRIFICATÓRIO POR MEIO DO MIMETISMO DE APROPRIAÇÃO INTERMEDIADO PELO(A) DIALÓGICO(A) EM UMA DINÂMICA DE ENSINO EM SALA DE AULA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n6-220Palavras-chave:
Genocídio, Cinema, Dialógico(a), Ato sacrificatório, EnsinoResumo
O artigo procura explorar um tema sensível como o genocídio à luz do cinema. Diante da amnésia em torno de determinados assuntos, com o passar do tempo, o cinema se tornou um instrumento de resistência de memória, atingindo a um maior número de pessoas e, com isso, muito utilizado em salas de aula. O artigo se propõe a levar aos alunos do ensino médio, ou superior, uma proposta de releitura de quatro grandes genocídios ocorridos no século XX: o dos armênios, dos ucranianos, dos judeus e dos tútsis. Essas tragédias humanitárias serão ilustradas por meio de quatro filmes: A promessa, A sombra de Stálin, A lista de Schindler e Hotel Ruanda. Tendo como base de discussão as propostas do princípio dialógico de Martin Burber, ou da dialógica de Edgar Morin, sob a teoria do ato sacrificatório e do bode expiatório de René Girard, o artigo intenta implementar uma discussão mais profunda sobre as causas e efeitos dos valores em jogo.