EDUCAÇÃO MORAL SEGUNDO KANT E JUSTIÇA SOCIAL: A PROTEÇÃO AO DESENVOLVIMENTO DA PERSONALIDADE E A DIGNIDADE HUMANA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n6-160Palavras-chave:
Direito da personalidade, Educação moral, Dignidade humana, Immanuel Kant, Justiça socialResumo
Este artigo examina os fundamentos da educação moral na filosofia de Immanuel Kant e sua importância para a construção de uma sociedade justa e digna. A pesquisa adota o método dedutivo em uma abordagem qualitativa, baseada em análise bibliográfica e interpretação filosófica, para investigar os princípios kantianos que sustentam a educação moral, destacando a autonomia e a razão como pilares essenciais para a formação do caráter ético. Tal análise leva ao exame do direito social pátrio, à educação, como direito da personalidade, protegido pela dignidade humana. Também é analisado o conceito kantiano de dignidade humana, segundo o qual cada indivíduo deve ser tratado como um fim em si mesmo, reconhecendo seu valor intrínseco e inalienável. Esse princípio, central à ética kantiana, proíbe a instrumentalização das pessoas em prol de interesses individuais ou coletivos que comprometam sua dignidade. Além da perspectiva kantiana, o estudo incorpora contribuições de teóricos como Hannah Arendt e John Rawls, ampliando a compreensão da dignidade humana e sua aplicação na educação moral. A análise evidencia que a promoção de valores como respeito, empatia e participação ativa na vida pública é fundamental para a justiça social. Conclui-se que a educação moral é um instrumento indispensável para a formação de cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, capazes de contribuir para a construção de uma sociedade equitativa, democrática e pautada no respeito à dignidade humana.