TERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL NA RESSIGNIFICAÇÃO DE PRÁTICAS DOCENTES E CRENÇAS SOBRE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n6-143Palavras-chave:
Terapia Cognitivo-Comportamental, Crenças Docentes, Educação Inclusiva, Psicologia Escolar, AutoeficáciaResumo
Este artigo analisa a contribuição da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) na ressignificação de crenças docentes sobre a educação inclusiva, destacando seu potencial para promover mudanças cognitivas, emocionais e comportamentais no contexto escolar. Fundamentado em autores como Beck (2013), Bandura (1997) e Mantoan (2015), o estudo evidencia que muitas das barreiras à inclusão estão enraizadas em esquemas cognitivos disfuncionais que geram resistência, insegurança e ansiedade entre os professores. A TCC, por meio de técnicas como reestruturação cognitiva, psicoeducação e treinamento de habilidades socioemocionais, mostra-se eficaz na transformação dessas crenças, favorecendo o fortalecimento da autoeficácia docente e a construção de práticas pedagógicas mais inclusivas, democráticas e sensíveis à diversidade. O artigo destaca, ainda, o papel estratégico da Psicologia Escolar na mediação desse processo formativo, articulando saúde mental, cultura institucional e compromisso ético-político com a inclusão educacional.