A INFLUÊNCIA DA PSICOLOGIA ESCOLAR NA RESSIGNIFICAÇÃO DAS CRENÇAS DOCENTES SOBRE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n6-113Palavras-chave:
Psicologia Escolar, Educação Inclusiva, Crenças Docentes, Formação Continuada, Terapia Cognitivo-Comportamental, Inclusão EscolarResumo
Este capítulo analisa, sob uma perspectiva teórico-crítica, o papel da Psicologia Escolar na ressignificação das crenças docentes sobre a educação inclusiva. Fundamentado em uma pesquisa bibliográfica de abordagem qualitativa, o estudo discute como esquemas cognitivos baseados em modelos excludentes e medicalizantes ainda predominam nas práticas escolares, influenciados por formações iniciais deficitárias e ausência de apoio institucional. Com base em autores como Mantoan, Carvalho, Patto, Oliveira & Freitas, e Bandura, é demonstrado que a Psicologia Escolar, especialmente quando mediada por práticas formativas continuadas e reflexivas, constitui uma estratégia fundamental para desconstruir preconceitos, modificar crenças disfuncionais e fortalecer práticas pedagógicas inclusivas. A articulação entre a Psicologia Escolar Crítica e a Terapia Cognitivo-Comportamental é também explorada, evidenciando como a reestruturação cognitiva dos docentes pode potencializar sua autoeficácia e transformar a cultura institucional. Os efeitos dessas intervenções refletem-se em maior segurança, abertura e engajamento dos professores, resultando em um ambiente educacional mais acolhedor, equitativo e promotor dos direitos humanos.