QUANDO O SILÊNCIO MACHUCA: CONFLITOS INVISÍVEIS E A POTÊNCIA DO ACOLHIMENTO NA CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA MAIS HUMANA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n6-066Palavras-chave:
Conflitos escolares, Bullying, Cultura de paz, Escuta ativa, Acolhimento escolarResumo
Este artigo é um convite à escuta e à reflexão sobre aquilo que muitas vezes atravessa silenciosamente os muros escolares: os conflitos, o bullying e as práticas de exclusão. Com base em uma pesquisa exclusivamente bibliográfica, tem como objetivo refletir sobre o papel da escola na mediação de conflitos e na prevenção do bullying, discutindo estratégias que promovam uma cultura de paz, de escuta e de valorização da diversidade. Mais do que apontar os problemas, o estudo propõe caminhos possíveis para transformar o ambiente escolar em um território de vínculos, empatia e acolhimento. A imagem apresentada na Figura 1 sintetiza visualmente a essência do que se defende ao longo do texto: a escola que acolhe é a que transforma, princípio que deve nortear todas as práticas pedagógicas. Acolher, nesse contexto, é reconhecer a existência do outro, escutar suas dores, valorizar suas singularidades e criar espaços seguros para o pertencimento. Ao invés de silenciar o conflito, a escola precisa acolhê-lo como parte do processo educativo. Nesse ambiente, onde o afeto e o respeito são pilares, torna-se possível formar seres humanos inteiros, conscientes de si, do outro e do mundo que compartilham.