O espanto em “Mineirinho”, de Clarice Lispector: diálogos sobre o outro à luz do pensamento de Paul Ricoeur

Autores

  • Hilda Helena Soares Bentes Autor

Palavras-chave:

Alteridade, Identidade Narrativa , Reconhecimento, Justiça

Resumo

Pretende-se analisar a alteridade e identidade narrativa, elaboradas por Paul Ricoeur, especialmente em O si-mesmo como um outro. A passagem para a identidade e alteridade pressupõe uma dimensão narrativa, que designa o homem como protagonista de sua história. 
Estabelece-se uma intersecção entre filosofia e literatura a fim de captar a representação dramática delineada por Clarice Lispector no “Mineirinho”. A interpretação literária expõe a tensão do não reconhecimento. O desvelamento do outro atravessa a voz da narradora, permitindo que a experiência narrativa realize o movimento de comunicação do si e do outro, encontro ímpar de reconhecimento. Cuida-se da promoção dos direitos humanos a grupos tradicionalmente excluídos das narrativas construídas por subjetividades reconhecidas. 

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Publicado

2024-09-23

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