PRÁTICAS ARTÍSTICO-PEDAGÓGICAS ALÉM DOS MUROS DA ESCOLA: PRÁTICAS EDUCATIVAS, FEMINISMOS E RESISTÊNCIAS CULTURAIS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n4-304Palavras-chave:
Arte-Educação, Rock, Arte Feminina, Coletivo Cultural, Resistência CulturalResumo
A presente pesquisa de Mestrado em Educação e Cultura investiga as relações que a música-gênero Rock, sobretudo a de autoria feminina, estabelece com a arte-educação[1] desenvolvida em ambientes escolares e em coletivos culturais, tornando-se uma atividade criadora, de intertrocas de saberes e de resistências culturais frente aos padrões machistas da sociedade. A pesquisa é atravessada pela experiência da pesquisadora-educadora com jovens periféricos/as desde 2007 até a atualidade, em atividades que envolvem a Língua Portuguesa, a Literatura, a Produção Textual, o Teatro, a Dança e a Música, em especial o Rock. Assim, o estudo visa cartografar práticas pedagógicas e culturais na cena Rock e na rede pública de ensino do município de Tucuruí/PA, enfatizando as estratégias artísticas e pedagógicas utilizadas por arte-educadores/as e os efeitos dessas práticas para a comunidade escolar da qual pertencem. Por fim, a partir dos resultados e discussões, a pesquisa busca abrir passagens para as potências femininas, artísticas e educativas, na cena musical local, bem como destacar as contribuições pedagógicas, artísticas e formativas do Movimento Rock Tucuruí e outros coletivos culturais para a formação de pessoas críticas e sensíveis às questões sociais e políticas da sociedade.
[1] Termo impresso na década de 1980 pela Profª Drª. Ana Mae Barbosa que designa uma categoria de profissionais, devidamente licenciados em Arte, e o tipo de trabalho que desenvolvem com base, em geral, na abordagem triangular também assinalada por ela.