TRATAMENTO CONSERVADOR DA APENDICITE AGUDA VERSUS APENDICECTOMIA DE EMERGÊNCIA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA RÁPIDA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n4-175Palavras-chave:
Apendicite aguda, Gestão, Custo-benefício, Revisão rápidaResumo
Introdução: Atualmente, evidências científicas crescentes sugerem que a perfuração não é um resultado inevitável da obstrução do apêndice. Nos últimos 25 anos, a literatura científica tem demonstrado cada vez mais a segurança do tratamento não cirúrgico da Apendicite Aguda (AA) com antibióticos. Método: Este estudo é uma revisão sistemática rápida da literatura. Os estudos foram extraídos das bases de dados PubMed da National Library of Medicine, EMBASE, SCIELO e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Foram incluídos apenas ensaios clínicos randomizados e controlados comparando o tratamento conservador com antibióticos ao tratamento cirúrgico de urgência em adultos maiores de 18 anos com apendicite aguda não complicada. Resultados: Esta metanálise encontrou uma efetividade de 83,8% (IC 95%: 87,99% - 78,17%) para o tratamento cirúrgico e uma taxa de eficácia global de 68,77% (IC 95%: 65,20% - 72,53%) para o tratamento conservador da AA não complicada, aumentando para 75,20% (IC 95%: 71,50% - 79,09%) após a análise de sensibilidade excluindo artigos com alto risco de viés. Conclusão: O tratamento conservador com antibióticos é seguro e associado a menores riscos de complicações; no entanto, é significativamente menos eficaz que a apendicectomia em adultos com AA não complicada sem apendicólito.