ENSINO HÍBRIDO: ESTRATÉGIAS PARA HABILIDADES DOCENTES, ORGANIZAÇÃO DA SALA E AVALIAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n3-060Palabras clave:
Ensino Híbrido, Metodologias Ativas, Tecnologias Educacionais, Avaliação da AprendizagemResumen
Diante dos desafios impostos pela modernidade, na qual o ser humano precisa lidar com múltiplas tarefas e se adaptar a contextos dinâmicos, o ensino híbrido surge como um modelo educacional que integra a modalidade presencial e a distância, possibilitando uma aprendizagem mais flexível e acessível. Essa abordagem promove o desenvolvimento de habilidades docentes, exigindo dos professores não apenas domínio tecnológico, mas também a capacidade de mediar o conhecimento de forma inovadora e personalizada. Além disso, a organização da sala de aula no ensino híbrido demanda estratégias que combinem espaços físicos e digitais de maneira integrada, favorecendo a autonomia e o protagonismo dos estudantes. No que se refere à avaliação, torna-se essencial adotar práticas diversificadas e contínuas, que considerem o desempenho dos alunos em diferentes contextos de aprendizagem. Dessa forma, indagamos: como o ensino híbrido pode ser estruturado de maneira eficaz para potencializar o desenvolvimento de habilidades docentes, a organização da sala de aula e a avaliação da aprendizagem, garantindo uma educação mais flexível e acessível? Teoricamente nos debruçamos através das obras de Bergmann & Sams (2018), Bacich, Tanzi Neto & Trevisani (2015), Zabala (2015), Christensen, Horn & Staker (2013), Litto & Formiga (2009), Freinet (1975) entre outros. Metodologicamente, utilizamos a abordagem qualitativa a partir de Minayo (2007), Stake (2015), Flick (2016), Prodanov & Freitas (2013), descritiva e bibliográfica a partir de Gil (2008) e com o viés compreensivo através da análise weberiana (1969). A pesquisa revelou que o ensino híbrido contribui para a personalização da aprendizagem, permitindo que os professores adaptem suas estratégias pedagógicas às necessidades individuais dos alunos. Além disso, constatou-se que a integração entre espaços físicos e digitais potencializa a autonomia e o protagonismo estudantil. Observou-se também que o domínio das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDIC) pelos docentes é fundamental para a implementação eficaz desse modelo, demandando formação continuada. No que se referem à avaliação, os achados indicam que ela deve ser contínua e diversificada, contemplando tanto o desempenho presencial quanto as atividades online. Por fim, verificou-se que o planejamento pedagógico estruturado, aliado a metodologias ativas e práticas avaliativas inovadoras, é essencial para o sucesso do ensino híbrido.