PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS CASOS NOTIFICADOS DE INTOXICAÇÃO EXÓGENA NAS REGIÕES DO BRASIL, NO PERÍODO DE 2014 A 2023
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n2-180Palavras-chave:
Intoxicação Exógena, Brasil, Dados EpidemiológicosResumo
Introdução: As intoxicações exógenas (IE) resultam da exposição do organismo a agentes tóxicos, como medicamentos, agrotóxicos e drogas ilícitas. No Brasil, a notificação desses casos é compulsória, realizada pelo Sistema de Informação de Agravo e Notificação (SINAN). Estudos mostram diferenças regionais na incidência de IE. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico das intoxicações exógenas nas regiões do Brasil entre 2013 e 2023. Método: Estudo descritivo com abordagem quantitativa, utilizando dados do DATASUS sobre intoxicação exógena. Foram investigadas as variáveis sexo, idade, raça/cor e agentes tóxicos. Resultados: Foram analisadas 1.480.551 notificações. O Sudeste apresentou a maior incidência de IE, com 47,67% (n=705.588). O medicamento foi o agente tóxico mais prevalente, representando 51,2% (n=758.562) das notificações. As mulheres foram responsáveis por 58,5% (n=867.620) dos casos, com maior incidência na faixa etária de 20-39 anos. Conclusão: O estudo é importante para atualizar os dados sobre a epidemiologia das intoxicações exógenas e apoiar o planejamento de ações de prevenção em saúde pública.