FITOTERAPIA BASEADA EM EVIDÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS PARA O MANEJO DA DIARREIA NO BRASIL

Autores

  • Angela Erna Rossato Autor
  • Laura Olivo Mondardo Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n2-098

Palavras-chave:

Plantas Medicinais, Fitoterápicos, Distúrbios Gastrointestinais, Práticas Integrativas e Complementares

Resumo

A diarreia é uma condição de alta morbimortalidade, caracterizada pelo aumento na frequência e liquidez das evacuações, podendo levar à desidratação severa. Este estudo realizou uma revisão narrativa utilizando o método Fitoterapia Baseada em Evidências e Experiências, seguindo a Validação Direta – Nível 1 (VD1) em consonância com a Fitoterapia Oficial e as prerrogativas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Foram identificadas dez espécies vegetais validadas para o manejo da diarreia leve e não infecciosa, incluindo Anacardium occidentale (cajueiro), Eugenia uniflora (pitangueira) e Psidium guajava (goiabeira), esta última também eficaz contra enterite por rotavírus. Os efeitos terapêuticos dessas plantas estão relacionados à presença de taninos e flavonoides, que promovem ação adstringente, antimicrobiana e anti-inflamatória. Os chás medicinais, em forma de infuso ou decocto, são as preparações mais comuns, exigindo preparo adequado para garantir eficácia. Apesar da validação, há escassez de fitoterápicos registrados na ANVISA para essa finalidade, evidenciando a necessidade de ampliar as pesquisas, fomentar a manipulação/produção de fitoterápicos e a oferta dessas plantas no SUS. Conclui-se que a fitoterapia representa uma alternativa promissora para o manejo da diarreia, sendo essencial a capacitação dos profissionais de saúde e o desenvolvimento de políticas públicas que favoreçam seu acesso e uso racional e seguro.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Publicado

2025-02-10

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

ROSSATO , Angela Erna; MONDARDO, Laura Olivo. FITOTERAPIA BASEADA EM EVIDÊNCIAS E EXPERIÊNCIAS PARA O MANEJO DA DIARREIA NO BRASIL. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 2, p. 6190–6207, 2025. DOI: 10.56238/arev7n2-098. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/3252. Acesso em: 5 dez. 2025.