ANÁLISE QUANTITATIVA DA RECUPERAÇÃO DA FUNÇÃO VENTRICULAR ESQUERDA PÓS-INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA EM PACIENTES COM INFARTO DO MIOCÁRDIO COM SUPRADESNIVELAMENTO DO SEGMENTO ST (IAMCSST)

Autores

  • Francisco Davi Ângelo Lins de Oliveira Autor
  • Gustavo Toshio Yto de Souza Autor
  • Luís Gustavo Gomes da Silva Autor
  • Matheus Henrique Almeida Cabral Autor
  • Sarah Beatriz Mourão Parente Autor
  • Cícero Roniel de Sousa Autor
  • Fernando Rodrigues Dias Autor
  • Amanda Marçal Gonçalves Autor
  • José Edson de Moura Neto Autor
  • Karol da Conceição Rabello Cortes Autor
  • Jadson Barros de Souza Autor
  • Nathália Silva Guedes Maciel Autor
  • Raissa Carla Vasconcelos Mafra Autor
  • Guilherme Fontes de Medeiros Autor
  • Émerson Costa de Lima Autor
  • André Azevedo de Lacerda Campiello Varella Autor
  • Bruna de Jesus Cruz Autor
  • Beatriz Melo Galvão Moura Autor
  • Karidya Mariana Pereira de Medeiros Autor
  • Daniela Linhares Lima de Oliveira Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev6n4-475

Palavras-chave:

IAMCSST, Intervenção Coronária Percutânea, Função ventricular esquerda, Fração de Ejeção do Ventrículo Esquerdo, Preditores de recuperação funcional

Resumo

A função ventricular esquerda desempenha um papel fundamental na manutenção da circulação sistêmica e geralmente é significativamente prejudicada em pacientes com infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (IAMCSST) devido à oclusão abrupta da artéria coronária. Esse comprometimento pode levar à necrose miocárdica, insuficiência cardíaca e aumento da mortalidade. A intervenção coronária percutânea (ICP) tornou-se o padrão-ouro para restaurar a perfusão coronariana no IAMCSST, oferecendo benefícios substanciais na melhora da fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) e na redução da mortalidade. Esta revisão sistemática examina a recuperação da função ventricular esquerda em pacientes com IAMCSST pós-ICP, com foco nos principais preditores de recuperação funcional e no impacto da intervenção oportuna. Estudos recentes destacam que a extensão da necrose miocárdica, a resistência microvascular, o tempo de reperfusão e as características individuais do paciente são fatores críticos que influenciam a recuperação da FEVE. Pesquisas de Elias et al. (2016) e Otero-García et al. (2021) demonstraram melhorias significativas na recuperação ventricular com ICP, enfatizando a importância do tratamento do tecido miocárdico viável. Técnicas avançadas de imagem, como strain longitudinal global e análise do trabalho miocárdico, demonstraram melhorar a previsão do potencial de recuperação, conforme relatado por Montaser et al. (2020) e Meimoun et al. (2020). Além disso, a fração de ejeção inicial e marcadores de função microvascular, como o índice de resistência microcirculatória (IMR), foram identificados como fortes preditores de recuperação em estudos de Dauw et al. (2021) e Palmer et al. (2016). Apesar de sua eficácia na restauração do fluxo coronariano e na melhora da função sistólica, a ICP enfrenta limitações no tratamento da disfunção diastólica, que continua sendo um desafio clínico significativo. Estudos também revelam heterogeneidade nos desfechos dos pacientes, influenciados pelas características basais individuais e pela extensão do dano miocárdico. Embora a ICP melhore o prognóstico, melhore a recuperação funcional e reduza a mortalidade por todas as causas e cardiovascular, a integração de técnicas diagnósticas avançadas e a identificação precisa de preditores funcionais são essenciais para otimizar os resultados do tratamento. Esta revisão ressalta a importância da ICP no tratamento do IAMCSST, destacando os desafios e oportunidades contínuos para melhorar a recuperação da função ventricular esquerda.

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Publicado

2024-12-30

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

DE OLIVEIRA, Francisco Davi Ângelo Lins et al. ANÁLISE QUANTITATIVA DA RECUPERAÇÃO DA FUNÇÃO VENTRICULAR ESQUERDA PÓS-INTERVENÇÃO CORONÁRIA PERCUTÂNEA EM PACIENTES COM INFARTO DO MIOCÁRDIO COM SUPRADESNIVELAMENTO DO SEGMENTO ST (IAMCSST). ARACÊ , [S. l.], v. 6, n. 4, p. 19116–19128, 2024. DOI: 10.56238/arev6n4-475. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/2625. Acesso em: 5 dez. 2025.