AVALIAÇÃO DA PROTEÍNA C REATIVA, GLICOPROTEÍNA ÁCIDA E VELOCIDADE DE HEMOSSEDIMENTAÇÃO EM CÃES COM DISPLASIA COXOFEMORAL
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n4-230Palavras-chave:
Alpha-1 Glicoproteína Ácida, Inflamação, Osteoartrose, Proteína C-reativa, Velocidade de HemossedimentaçãoResumo
O estudo objetiva-se avaliar a resposta inflamatória na articulação coxofemoral em cães displásicos afim de realizar uma comparação entre achados laboratoriais do líquido sinovial: contagem de células nucleadas e seu diferencial: células mononucleadas e polimorfonucleadas, análise das proteínas de fase aguda: α1- glicoproteína ácida, proteína C reativa e a Velocidade de hemossedimentação, com os achados radiográficos da articulação coxofemoral em cães com Displasia Coxofemoral sintomáticos e assintomáticos. Foram avaliados 30 cães no experimento, dispostos em 3 grupos experimentais. O primeiro grupo reuniu 10 animais hígidos (Grupo controle - GC), o segundo 10 animais com displasia coxofemoral sintomático (Grupo 1 – G1) e o terceiro 10 animais com displasia coxofemoral sem sintomatologia (Grupo 2 - G2). Observou-se um aumento significativo da VHS no grupo sintomático, corroborando com a hipótese de que em animais com sinais clínicos da doença apresentam inflamação na articulação coxofemoral. A VHS é útil na avaliação do processo inflamatório em cães sintomáticos, indicando um processo inflamatório agudo. Já a mensuração de AGP e PCR por imunoturbidimetria não conferem resultados plausíveis de inflamação nas osteoartroses de cães displásicos, tornando-se um biomarcador ineficaz para o monitoramento da doença. Sugere novos estudos de outros biomarcadores inflamatório para a doença estudada.