PEDAGOGIA DA ERA DIGITAL: SCREENAGERS, IA E OS FUTUROS DA EDUCAÇÃO

Autores

  • Ruiter Fidêncio Silva Autor
  • Rita de Cássia Pires Parreira Autor
  • Adriana de Fátima Pereira Silva Autor
  • João Rodrigues dos Santos Autor
  • Claudianne das Graças Miranda Correia Rosa Autor
  • Diolina Pereira Rosa Autor
  • Núbia Goreth Gonçalves Cordeiro Souza Autor
  • Iris Augusto da Silva Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n12-020

Palavras-chave:

Screenagers, Nativos Digitais, Educação Digital, Inteligência Artificial, Educação 4.0, Formação Docente

Resumo

Este artigo examina como a geração de screenagers tem transformado o panorama educacional contemporâneo. Estes jovens, que Prensky (2001) denominou nativos digitais, cresceram cercados por telas e dispositivos eletrônicos, o que lhes conferiu competências particulares como criatividade, capacidade de colaboração e pensamento conectado em rede. Contudo, também enfrentam dificuldades específicas: atenção dispersa, dependência de tecnologias e limitações no desenvolvimento de habilidades socioemocionais. Nossa investigação bibliográfica se apoia em trabalhos fundamentais de Tapscott (2010), que define a "Geração Internet", Lévy (1999), precursor nos estudos sobre cibercultura, Castells (2015), teórico da sociedade em rede, e Gates (2023), que analisa como a Inteligência Artificial pode revolucionar a personalização do ensino. A pesquisa demonstra que a presença generalizada da tecnologia digital demanda mudanças pedagógicas profundas e urgentes: renovação das metodologias de ensino, implementação real da personalização educacional, incorporação reflexiva dos conceitos da Educação 4.0 e 5.0, busca por equilíbrio entre mundo digital e experiências presenciais, sem esquecer da formação permanente dos professores. Nossos resultados indicam que os screenagers processam informação de modo hipertextual e não sequencial, necessitando de espaços educativos mais dinâmicos, participativos e integrados tecnologicamente. Concluímos que esta geração representa tanto um desafio complexo quanto uma chance única de renovação educacional, desde que as tecnologias sejam incorporadas com reflexão crítica, responsabilidade ética e relevância pedagógica, sempre priorizando a formação completa dos estudantes

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Referências

CASTELLS, Manuel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2015.

GATES, Bill. The future our grandchildren deserve. Gates Notes, 2023.

LÉVY, Pierre. Cibercultura. São Paulo: Editora 34, 1999. PRENSKY, Marc. Digital natives, digital immigrants. On the Horizon, v. 9, n. 5, 2001.

TAPSCOTT, Don. A hora da geração digital. Rio de Janeiro: Agir Negócios, 2010

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Publicado

2025-12-03

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

SILVA, Ruiter Fidêncio; PARREIRA, Rita de Cássia Pires; SILVA , Adriana de Fátima Pereira; DOS SANTOS , João Rodrigues; ROSA, Claudianne das Graças Miranda Correia; ROSA, Diolina Pereira; SOUZA , Núbia Goreth Gonçalves Cordeiro; DA SILVA, Iris Augusto. PEDAGOGIA DA ERA DIGITAL: SCREENAGERS, IA E OS FUTUROS DA EDUCAÇÃO. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 12, p. e10695 , 2025. DOI: 10.56238/arev7n12-020. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/10695. Acesso em: 5 dez. 2025.