ETNOLINGÜÍSTICA EN EL CONTEXTO DE LA SOSTENIBILIDAD: LAS LENGUAS NATIVAS RESTANTES EN LOS MUNICIPIOS DE BENJAMIN CONSTANT Y SÃO PAULO DE OLIVENÇA EN LA MICRORREGIÓN ALTO-SOLIMÕES, ESTADO DE AMAZONAS

Autores/as

  • Adson Gomes Gomes Autor/a
  • Edinelza Macedo Ribeiro Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n11-157

Palabras clave:

Etnolingüística, Política Lingüística, Pueblos Indígenas

Resumen

Esta investigación tuvo como objetivo analizar el futuro de las lenguas nativas que aún se conservan en los municipios de Benjamin Constant y São Paulo de Olivença (Alto Solimões/AM), centrándose en los postulados de la etnolingüística en el contexto de la sostenibilidad de las políticas lingüísticas en la educación superior. El enfoque metodológico se basó en la construcción de escenarios prospectivos (Godet, 2000), posibilitada por una revisión bibliográfica. Los resultados permitieron identificar cinco lenguas nativas: dos en el municipio de Benjamin Constant/AM (tikuna y kokama) y tres en el de São Paulo de Olivença/AM (tikuna, kokama y kambaba). Asimismo, se constató la presencia en ambos municipios de lenguas en riesgo de extinción: el kaixana, el witoto y el kanamari. En cuanto a la matrícula de estudiantes indígenas en la educación superior, se registraron 1.058 en Benjamim Constant y 2.084 en São Paulo de Olivença (IBGE, 2022). Si bien estos datos muestran un aumento en la participación de pueblos indígenas en las universidades de Amazonas, el panorama futuro de las políticas lingüísticas aún se presenta ineficaz ante la disminución de jóvenes hablantes de la lengua materna y de registros escritos, como la creación de materiales didácticos por hablantes nativos, la capacitación de docentes indígenas y el cumplimiento de la Ley de Directrices y Bases de la Educación Nacional (Ley N° 9.394/1996) por parte de las universidades públicas y privadas. En resumen, esta investigación contribuye a la reflexión sobre las acciones de política lingüística pública dirigidas a brindar una educación inclusiva que mantenga vivas las tradiciones orales y el conocimiento ancestral, indispensables para la preservación y revitalización de estas lenguas como patrimonio cultural sostenible.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

ALENCAR, Edna F. Políticas públicas e (in)sustentabilidade social: o caso de comunidades da várzea no Alto Solimões, Amazonas. In: Diversidade socioambiental nas várzeas dos rios Amazonas e Solimões: perspectivas para o desenvolvimento da sustentabilidade. Org. Lima, Deborah. Manaus: Ibama, Pro Várzea, p. 59-100, 2005.

ALMEIDA, R. Movimentos indígenas no Alto Solimões. Manaus: EDUA, 2019.

BARROS, José Marcio. Diversidade, sustentabilidade e políticas [livro eletrônico] : o Plano Nacional de Cultura do Brasil e a Convenção da Diversidade Cultural – Belo Horizonte, MG: Observatório da Diversidade Cultural, 2021.

BRASIL. Fundação Nacional dos Povos Indígenas. Funai fortalece II Encontro da Década Internacional das Línguas Indígenas, no Mato Grosso do Sul. [Brasília, DF], [2025]. Disponível em: https://www.gov.br/funai/pt-br/assuntos/noticias/2025/funai-fortalece-ii-encontro-da-decada-internacional-das-linguas-indigenas-no-mato-grosso-do-sul . Acesso em: 30, ago. 2025.

CASTRO, Edna Ramos de; CAMPOS, Índio. Formação Socioeconômica da Amazônia. Belém: NAEA, 2015. 640 p.: il.; 22 cm - (Coleção Formação Regional da Amazônia, v.2)

CIMI. Relatório: Violência contra os povos indígenas no Brasil. Brasília: Conselho Indigenista Missionário, 2015.

FISHMAN, Joshua A. Reversing Language Shift: Theoretical and Empirical Foundations of Assistance to Threatened Languages. Clevedon: Multilingual Matters, 1991. DOI: https://doi.org/10.2307/jj.33169466

FREIRE, José Ribamar Bessa. Educação Intercultural e Políticas Linguísticas: Desafios para a Valorização das Línguas Indígenas no Brasil. Rio de Janeiro: Editora da UERJ, 2018.

FUNAI (Fundação Nacional dos Povos Indígenas). Dados e informações sobre diversidade linguística e políticas de preservação cultural. Disponível em: [www.gov.br/funai](http://www.gov.br/funai) acesso em 30, ago de 2025.

GARNELO, L. Saúde indígena em contextos urbanos. Cadernos de Saúde Pública, v. 34, n. 6, 2018.

GODET, Michel. A Caixa de Ferramentas da Prospectiva Estratégica. Lisboa: Centro de Estudos de Prospectiva e Estratégia, 2000.

IBGE. Censo Demográfico 2022: População Indígena no Brasil. Rio de Janeiro, 2022.

INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL (ISA). Povos Indígenas no Brasil. Disponível em: [https://pib.socioambiental.org](https://pib.socioambiental.org).

ISA. Atlas de Pressões e Ameaças em Terras Indígenas. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2021.

KRENAK, Ailton. Ideias para Adiar o Fim do Mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

NAÇÕES UNIDAS (ONU). Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas. Nova York: ONU, 2007.

NEVES, E.Arqueologia da Amazônia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2006.

OLIVEIRA, J. P. Educação Escolar Indígena no Alto Solimões: Desafios e Perspectivas. Manaus: Editora da UFAM, 2020.

OLIVEIRA, J. Os Ticuna. São Paulo: EDUSP, 2012.

OLIVEIRO FILHO, J. P. “O nosso governo”: Os Ticuna e o regime tutelar. São Paulo: Marco Zero; Brasília: MCT/CNPq, 1988.

ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO (OIT). Convenção nº 169 sobre Povos Indígenas e Tribais. Genebra, 1989.

RICARDO, C. A. Povos Indígenas no Brasil: Lutas e Resistências. São Paulo: Instituto Socioambiental, 2021.

RIBEIRO, Darcy. Os Índios e a Civilização: A Integração das Populações Indígenas no Brasil Moderno. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1970.

RODRIGUES, Aryon Dall'Igna. Línguas Brasileiras: Para o Conhecimento das Línguas Indígenas. São Paulo: Edições Loyola, 1986.

SANTOS, F. História econômica da Amazônia. Belém: NAEA, 2010.

SANTOS, M. V. Direitos Indígenas e Justiça Social: Desafios e Perspectivas. Belém: Editora da UFPA, 2018.

SANTOS, M. V. Línguas Indígenas e Identidade Cultural na Amazônia. Belém: Editora da UFPA, 2018.

SANTOS, Rosinéa. Políticas Linguísticas no Ensino Bilíngue do Alto Solimões. Manaus: Editora da UFAM, 2021.

SÃO PAULO DE OLIVENÇA (AM). In: Enciclopédia dos municípios brasileiros. Rio de Janeiro: IBGE, 1957. v. 14, p. 230-232. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv27295_14.pdf. Acesso em: 13 nov. 2024.

SILVA, Antonia Rodrigues da. Identidade/Diferença Tikuna e o Processo Educativo Formal: Um Olhar através das Escolas Ebenezer e Maravilha do Município de Benjamin Constant/Am. - Manaus: Universidade Federal do Amazonas, 2010. 126 f.; c /il.

SOUZA, M. A.; ALMEIDA, R. Diversidade Linguística e Etnográfica no Alto Solimões. Revista de Antropologia, v. 45, n. 2, 2019.

SOUZA, M. Missões jesuíticas no Amazonas. Manaus: Valer, 2008.

TICUMÃ, P. Educação escolar indígena Ticuna. Revista de Antropologia, v. 65, n. 2, 2022.

VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. A Inconstância da Alma Selvagem e Outros Ensaios de Antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2002.

Publicado

2025-11-14

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

GOMES, Adson Gomes; RIBEIRO, Edinelza Macedo. ETNOLINGÜÍSTICA EN EL CONTEXTO DE LA SOSTENIBILIDAD: LAS LENGUAS NATIVAS RESTANTES EN LOS MUNICIPIOS DE BENJAMIN CONSTANT Y SÃO PAULO DE OLIVENÇA EN LA MICRORREGIÓN ALTO-SOLIMÕES, ESTADO DE AMAZONAS. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 11, p. e9986, 2025. DOI: 10.56238/arev7n11-157. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/9986. Acesso em: 5 dec. 2025.