INTERVENCIONES DE ENFERMERÍA PARA LA SALUD DE LA POBLACIÓN SIN HOGAR
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n11-047Palabras clave:
Personas en Situación de Precariedad Habitacional, Enfermería de Salud Pública, Enfermería, Enfermería ComunitariaResumen
La población sin hogar (PSH) en Brasil, estimada en más de 281.000 personas, enfrenta profundas desigualdades y barreras para acceder a la atención médica. Reconociendo el rol estratégico de la enfermería, este estudio analizó las intervenciones de enfermería descritas en la literatura (2020-2025) enfocadas en la PSH. Se realizó una revisión integrativa de la literatura en las bases de datos MEDLINE (a través de PubMed) y BVS, utilizando descriptores controlados. Tras la selección, se incluyeron 17 artículos en el análisis, clasificados según el nivel de evidencia (niveles 1 a 5). La pregunta guía fue: ¿Qué intervenciones de enfermería se han descrito como efectivas para reducir las desigualdades en salud y mejorar la calidad de vida de la PSH? El análisis dio como resultado siete ejes temáticos: vinculación y territorio (con énfasis en la Clínica Callejera), cuidados paliativos e integración multiprofesional, inmunización, riesgo cardiovascular y estrés, vulnerabilidades funcionales, atención maternoinfantil y estigma/actitudes profesionales. La evidencia sugiere que la enfermería desempeña un papel fundamental en el cuidado de las personas en situación de precariedad habitacional, basado en la acogida, la escucha activa y la territorialización, siendo la Sistematización de Cuidados de Enfermería (SCA) un instrumento clave para la organización de las acciones. Sin embargo, la mayoría de los estudios incluidos (7 de 17) se clasificaron como de Nivel 5 (investigación cualitativa/informes de experiencia), y no se encontraron estudios de Nivel 1, lo que pone de manifiesto la falta de evidencia científica sólida (como ensayos clínicos) que respalde protocolos y políticas públicas más eficaces. El estudio concluye que es esencial invertir en investigación con mayor rigor metodológico, combatir el estigma y consolidar políticas públicas intersectoriales para mejorar la atención y la equidad en salud para esta población.
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