LA DEFENSORÍA PÚBLICA COMO INSTRUMENTO DE RESISTENCIA SOCIAL FRENTE A LA EXPANSIÓN DE LAS ORGANIZACIONES CRIMINALES EN AMAPÁ, BRASIL

Autores/as

  • Aline Isadora Costa Cantuária Autor/a
  • Romeu Tavares Bandeira Autor/a
  • Renata Gonçalves de Souza Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n10-100

Palabras clave:

Justicia Social, Facciones Criminales, Acceso a la Justicia

Resumen

La actuación de organizaciones criminales en territorios periféricos del estado de Amapá ha generado impactos profundos en la garantía de los derechos fundamentales, agravando las desigualdades sociales e institucionalizando formas de poder paralelo. En este contexto, la Defensoría Pública emerge como una institución esencial para la promoción de la justicia social, especialmente al actuar junto a comunidades sometidas al dominio de facciones. El presente artículo tiene como objetivo analizar el papel de la Defensoría Pública del Estado de Amapá como instrumento de resistencia social frente a la expansión de la criminalidad organizada, con énfasis en los municipios de Macapá y Santana. La investigación, de carácter cualitativo y bibliográfico, examina la intersección entre vulnerabilidad estructural, selectividad penal y acceso a la justicia, evidenciando cómo la actuación defensorial contribuye a la construcción de la ciudadanía y a la reconstrucción del vínculo institucional mediante acciones colectivas y de educación en derechos. El análisis propone reflexiones sobre prácticas institucionales territorializadas capaces de fortalecer la presencia del Estado en áreas socialmente vulnerables, reafirmando el compromiso de la Defensoría con la transformación social y el enfrentamiento de las lógicas de dominación impuestas por las facciones.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

ALMEIDA, Silvio Luiz. Racismo estrutural. São Paulo: Pólen, 2019.

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DAS DEFENSORAS E DEFENSORES PÚBLICOS (ANADEP). Relatório de atuação institucional 2023. Brasília: ANADEP, 2023. Disponível em: https://www.anadep.org.br. Acesso em: 18 jul. 2025.

BIONDI, Karina. Junto e misturado: uma etnografia do PCC. São Paulo: Terceiro Nome, 2010.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 5 out. 1988.

BRASIL. Lei Complementar nº 80, de 12 de janeiro de 1994. Organiza a Defensoria Pública da União, do Distrito Federal e dos Territórios e prescreve normas gerais para sua organização nos Estados. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 13 jan. 1994.

CANO, Ignacio; DUARTE, Thais. No sapatinho: a evolução das milícias no Rio de Janeiro (2008–2011). Rio de Janeiro: Fundação Heinrich Böll, 2012.

CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito constitucional e teoria da constituição. 7. ed. Coimbra: Almedina, 2003.

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA (CNJ). Banco Nacional de Monitoramento de Prisões – BNMP 2.0. Brasília, 2023. Disponível em: https://www.cnj.jus.br/sistema-carcerario-e-execucao-penal/bnmp-2-0/. Acesso em: 18 jul. 2025.

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO AMAPÁ (DPE/AP). Relatório Institucional Anual – 2023. Macapá: DPE/AP, 2024. Disponível em: https://defensoria.ap.def.br. Acesso em: 18 jul. 2025.

DUNKER, Christian Ingo Lenz. Mal-estar, sofrimento e sintoma: uma psicopatologia do Brasil entre muros. São Paulo: Boitempo, 2015.

FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA (FBSP). Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2023. São Paulo: FBSP, 2023. Disponível em: https://forumseguranca.org.br. Acesso em: 18 jul. 2025.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 50. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

GIDI, Antônio; NUNES, Adriano Pinto. A Defensoria Pública como instrumento de acesso à justiça e promoção dos direitos fundamentais. Revista Brasileira de Direito Processual, v. 31, 2021.

INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA (IPEA); FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA (FBSP). Atlas da violência 2025. Brasília: Ipea, 2025. Disponível em: https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/arquivos/artigos/5999-atlasdaviolencia2025.pdf. Acesso em: 18 jul. 2025.

MENDES, Conrado Hübner. Direitos fundamentais, separação de poderes e o papel contramajoritário da Defensoria Pública. Revista da Defensoria Pública da União, n. 20, 2021.

PEGARARI, Cristiane. Educação em direitos: da informação à autonomia social. Revista Direitos Humanos em Perspectiva, v. 5, n. 2, p. 45-62, 2019.

PEGARARI, Cristiane. Educação em direitos e atuação transformadora da Defensoria Pública: possibilidades e limites. In: PEKER, Patrícia et al. (org.). Educação em direitos: fundamentos teóricos e práticas democráticas. Curitiba: Appris, 2019.

PEKER, Ilan. Justiça e periferia: mediações, legalidade e pertencimento. São Paulo: D’Plácido, 2020.

PEKER, Patrícia. Cidadania e empoderamento: práticas educativas em territórios vulneráveis. In: PEKER, Patrícia et al. (org.). Educação em direitos: fundamentos teóricos e práticas democráticas. Curitiba: Appris, 2020.

ROLNIK, Raquel. Territórios em conflito: São Paulo, espaço, história e política. São Paulo: Três Estrelas, 2019.

SARMENTO, Daniel. A atuação coletiva da Defensoria Pública. Revista de Direito Público, v. 49, p. 115-140, 2014.

SANTOS, Boaventura de Sousa. A globalização e as ciências sociais. São Paulo: Cortez, 2002.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. São Paulo: Cortez, 2007.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Sociologia jurídica crítica: para um novo senso comum no direito. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

TELLES, Vera da Silva. Cidade, ilegalidade e governança urbana. Tempo Social, v. 22, n. 1, p. 39-59, 2010. DOI: https://doi.org/10.1590/S0103-20702010000200003

WACQUANT, Loïc. As prisões da miséria. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.

ZAFFARONI, Eugenio Raúl. Em busca das penas perdidas: a perda da legitimidade do sistema penal. 5. ed. Rio de Janeiro: Revan, 2011.

Publicado

2025-10-13

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

CANTUÁRIA, Aline Isadora Costa; BANDEIRA, Romeu Tavares; DE SOUZA, Renata Gonçalves. LA DEFENSORÍA PÚBLICA COMO INSTRUMENTO DE RESISTENCIA SOCIAL FRENTE A LA EXPANSIÓN DE LAS ORGANIZACIONES CRIMINALES EN AMAPÁ, BRASIL. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 10, p. e8889, 2025. DOI: 10.56238/arev7n10-100. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/8889. Acesso em: 7 dec. 2025.