LEVANTAMENTO FITOSSOCIOLÓGICO EM ÁREAS DE PASTAGENS IMPLANTADAS COM GRAMÍNEAS DO GÊNERO BRACHIARIA EM DIFERENTES RELEVOS

Autores/as

  • Anderson Luiz Araújo Autor/a
  • Silvério de Paiva Freitas Autor/a
  • Victorio Bircher Tonini Autor/a
  • Fernanda de Almeida Teixeira Autor/a
  • Gabriel Fornaciari Autor/a
  • Marcus Vinicius Sandoval Paixão Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev6n2-152

Palabras clave:

Plantas daninhas, Fitossociologia, Composição florística, Forrageiro

Resumen

O setor agropecuário é essencial para a economia brasileira, contribuindo com 26% da receita bruta em 2021 e 24,8% em 2022. O Brasil, maior produtor mundial de carne bovina, depende das pastagens como principal fonte de alimento para seu gado, com o capim Brachiaria desempenhando um papel significativo. papel. A gestão inadequada destas áreas conduz muitas vezes à degradação, caracterizada pela proliferação de ervas daninhas, que requerem intervenção. O estudo foi realizado com o objetivo de fazer um levantamento fitossociológico em áreas de pastagem com diferentes altitudes para avaliar a composição florística e identificar o potencial forrageiro ou características nocivas das espécies presentes. Foram realizados levantamentos fitossociológicos em pastagens do IFES – Campus Santa Teresa, ES, em duas áreas com feições topográficas distintas (morro e planície). As espécies foram identificadas e classificadas como palatáveis, tóxicas ou não palatáveis. As amostragens ocorreram durante as estações seca (inverno) e chuvosa (verão), e as espécies foram quantificadas de acordo com frequência, densidade e abundância. Foram identificadas 47 espécies distribuídas em 14 famílias. A família Fabaceae foi a mais prevalente, seguida por Amaranthaceae e Malvaceae. Alysicarpus vaginalis (IVI 49,06) foi dominante na área de morro (Área A), enquanto Cyperus rotundus (IVI 115,25) se destacou na área de planície (Área B). O índice de similaridade entre as áreas foi de 26,42%. O estudo destacou a diversidade de espécies em pastagens de Brachiaria, enfatizando a necessidade de manejo direcionado para controlar plantas não palatáveis e tóxicas e, ao mesmo tempo, otimizar o potencial forrageiro. A baixa similaridade entre as áreas sugere dinâmicas ecológicas distintas.

Publicado

2024-10-17

Número

Sección

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