FEMINIZACIÓN Y ASIMETRÍAS DE GÉNERO EN EL PERIODISMO: UN ESTUDIO LONGITUDINAL DE LAS TRAYECTORIAS DE PROFESIONALES BRASILEÑAS EN CONTEXTOS DE CRISIS

Autores/as

  • Felipe Simão Pontes Autor/a
  • Paula Melani Rocha Autor/a
  • Jacques Mick Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n10-057

Palabras clave:

Periodistas, División Sexual del Trabajo, Trayectorias Profesionales, Desigualdades de Género, Brasil

Resumen

Este artículo analiza las asimetrías de género en el periodismo, en relación con la morfología y la división sexual del trabajo, en profesiones que han experimentado un marcado aumento de la fuerza laboral femenina en el contexto del capitalismo contemporáneo. El análisis empírico abarca un estudio longitudinal con 1233 periodistas brasileños que respondieron a dos encuestas en línea realizadas en 2012 y 2017. Presenta dos retratos de las carreras de estos periodistas en el contexto de las crisis políticas y económicas del país, junto con las transformaciones observadas en la actividad periodística. Nuestro objetivo es destacar las desigualdades de género que afectan sus condiciones laborales y cómo las crisis impactaron en las decisiones profesionales de estos profesionales y su abandono del periodismo. El marco teórico abarca la cultura profesional, el mundo laboral y los estudios de género. Nuestros resultados refuerzan los datos ya publicados sobre periodismo en otros países durante los últimos 20 años en relación con el desempleo masculino y femenino; un mayor éxodo de mujeres de la profesión en comparación con sus homólogos masculinos; y la migración femenina hacia las relaciones con la prensa y otras ocupaciones.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

Amado, A. (2017). Las periodistas desde los estudios del periodismo: Perfiles profesionales de las mujeres en los medios informativos. Cuestiones de Género: De la Igualdad y la Diferencia, 12, 325–346.

Antunes, R. (2018). O privilégio da servidão: O novo proletariado de serviços na era digital. Boitempo.

Breese, E. B. (2016). The perpetual crisis of journalism: Cable and digital revolutions. In J. C. Alexander, E. B. Breese, & M. Luengo (Eds.), The crisis of journalism reconsidered: Democratic culture, professional codes, digital future (pp. 31–42). Cambridge University Press.

Comunique-se & APEX. (2018). O perfil do jornalista brasileiro em 2018.

Curran, J. (2019). Triple crisis of journalism. Journalism, 20(1), 190–193. https://doi.org/10.1177/1464884918807034

Damian-Gaillard, B., Frisque, C., & Saitta, E. (2009). Le journalisme au prisme du genre: Une problématique féconde. Questions de Communication, 15, 111–127.

Davis, A. (2016). Mulheres, raça e classe. Boitempo.

De Miguel, R., Hanitzsch, T., Parratt, S., & Berganza, R. (2017). Women journalists in Spain: An analysis of the sociodemographic features of the gender gap. El Profesional de la Información, 26(3), 497–506. https://doi.org/10.3145/epi.2017.may.16

FENAJ – Federação Nacional dos Jornalistas. (2007). Manual dos jornalistas em assessorias de comunicação. FENAJ.

Figaro, R. (2018). The world of work of female journalists: Feminism and professional discrimination. Brazilian Journalism Research, 14(2), 546–567. https://doi.org/10.25200/BJR.v14n2.2018.1052

Figaro, R. (2019). As relações de comunicação e as condições de produção no trabalho de jornalistas em arranjos econômicos alternativos às corporações de mídia [Research report]. Universidade de São Paulo.

Freeman, B. M. (2016). “You will have a good career here, but not a great career”: Male mentoring and the women journalists of the Canadian Press News Cooperative, 1965–2000. Labour/Le Travail, 78, 237–264. https://doi.org/10.1353/llt.2016.0058

García, J. L. (2009). Introdução ao estudo dos jornalistas portugueses. In J. L. García (Ed.), Estudos sobre os jornalistas portugueses: Metamorfoses e encruzilhadas no limiar do século XXI (pp. 15–30). ICS.

García, J. L., Marmaleira, J., & Matos, J. N. (2014). Incertezas, vulnerabilidades e desdobramento de atividades. In J. Rebelo (Ed.), As novas gerações de jornalistas em Portugal (pp. 9–19). Editora Mundos Sociais.

Herscovitz, H. G. (2000). Jornalistas de São Paulo: Quem são e o que pensam em comparação aos jornalistas americanos e franceses. Intercom - Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, 23(2), 65–86.

Herscovitz, H. G. (2012). Brazilian journalists in the 21st century. In D. Weaver & L. Willnat (Eds.), The global journalists in the 21st century (pp. 365–381). Routledge.

Hirata, H. (2001). Globalização e divisão sexual do trabalho. Cadernos Pagu, (17/18), 139–155.

Hirata, H., & Kergoat, D. (2007). Novas configurações da divisão sexual do trabalho. Cadernos de Pesquisa, 37(132), 595–609.

Hummel, R., Kirchhoff, S., & Prandner, D. (2012). “We used to be queens and now we are slaves”. Journalism Practice, 6(5–6), 722–731. https://doi.org/10.1080/17512786.2012.667276

Huws, U. (2012). The reproduction of difference: Gender and the global division of labour. Work Organisation, Labour & Globalisation, 6(1), 1–10.

Kaye-Essien, C. W., & Ismail, M. (2018). Leadership, gender and the Arab media: A perception study of female journalists in Egypt. Feminist Media Studies, 20(1), 119–134. https://doi.org/10.1080/14680777.2018.1546212

Kikuti, A., & Rocha, P. M. (2018). Mercado de trabalho e trajetória profissional de jornalistas mulheres entre 2012 e 2017 no Brasil. In Anais do XVI Encontro Nacional da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (pp. 1–14). SBPJor.

Leite, A. B. (2015). Profissionais da mídia em São Paulo: Um estudo sobre profissionalismo, diferença e gênero no jornalismo [Doctoral dissertation, Universidade Federal de São Carlos].

Lelo, T. V. (2019). A feminização do jornalismo sob a ótica das desigualdades de gênero. Estudos Feministas, 27(2), Article e54225. https://doi.org/10.1590/1806-9584-2019v27n254225

Leteinturier, C. (2003). L'hétérogénéité des journalistes. Hermes, 35, 35–48.

Lobo, P., Silveirinha, M. J., Silva, M. T., & Subtil, F. (2015). “In journalism, we are all men”: Material voices in the production of gender meanings. Journalism Studies, 18(9), 1147–1166. https://doi.org/10.1080/1461670X.2015.1111161

Maruani, M. (2008). Emprego, desemprego e precariedade: Uma comparação europeia. In A. de O. Costa, B. Sorj, C. Bruschini, & H. Hirata (Eds.), Mercado de trabalho e gênero: Comparações internacionais (pp. 15–30). Editora FGV.

Mazotte, N., & Toste, V. (2018). Mulheres no jornalismo brasileiro [Research report]. Gênero e Número; Abraji; Google News Lab.

Mellado, C., Márquez, M., Mick, J., Oller, M., & Olivera, D. (2017). Journalistic performance in Latin America: A comparative study of professional roles in news content. Journalism, 18(9), 1087–1106. https://doi.org/10.1177/1464884916657509

Mick, J. (2013a). Detalhamento metodológico da pesquisa “Perfil profissional do jornalismo brasileiro” [Research report]. Universidade Federal de Santa Catarina.

Mick, J., & Lima, S. (2013b). Perfil do jornalista brasileiro: Características demográficas, políticas e do trabalho jornalístico em 2012. Insular.

Miranda, J. (2015). Notas sobre o papel e a situação da mulher no processo de profissionalização do jornalismo português e no decurso da desregulação profissional. Media & Jornalismo, 14(1), 53–74.

Neveu, É. (2000). Le genre du journalisme: Des ambivalences de la féminisation d’une profession. Politix, 13(51), 179–212.

Nielsen, R. K. (2016). The many crises of Western journalism: A comparative analysis of economic crises, professional crises, and crises of confidence. In J. C. Alexander, E. B. Breese, & M. Luengo (Eds.), The crisis of journalism reconsidered: Democratic culture, professional codes, digital future (pp. 77–97). Cambridge University Press.

Oliveira, M. R. (2013). O projeto de reestruturação do trabalho jornalístico na Folha de S. Paulo: Racionalidade e gerenciamento. Cadernos Ceru, 24(2), 111–130.

Örnebring, H., & Möller, C. (2018). In the margins of journalism. Journalism Practice, 12(8), 987–994. https://doi.org/10.1080/17512786.2018.1497455

Pateman, C. (1988). O contrato sexual. Paz e Terra.

Pithan, L. H., Vaclavik, M. C., & Oltramari, A. P. (2020). Vulnerable careers: Analysis of media layoffs as a turning point for journalists. Caderno EBAPE.BR, 18(1), 159–171. https://doi.org/10.1590/1679-395173439x

Pontes, F. S. (2017). Desigualdades estruturais de gênero no trabalho jornalístico: O perfil das jornalistas brasileiras. E-Compós, 20(1), 1–15. https://doi.org/10.30962/ec.1310

Pontes, F. S., & Lima, S. P. (2019). Impactos do mercado jornalístico na vida de seus trabalhadores: Um estudo sobre indicadores de saúde dos jornalistas brasileiros. Revista Famecos, 26(2), Article 31729. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2019.2.31729

Pontes, F. S., & Mick, J. (2023). Crise e mercado de trabalho: Trajetórias profissionais de jornalistas no Brasil (2012–2017). Chasqui, (154), 27–47. https://doi.org/10.16921/chasqui.v1i154.4897

Rao, S., & Rodny-Gumede, Y. (2020). Gazing past the glass ceiling: Indian and South African female journalists’ perceptions of their role and power in the newsroom. Global Media and Communication, 16(1), 81–98. https://doi.org/10.1177/1742766519899116

Rocha, P. M. (2004). As mulheres jornalistas no Estado de São Paulo: O processo de profissionalização e feminização da carreira [Doctoral dissertation, Universidade Federal de São Carlos].

Rocha, P. M. (2019). A feminização no jornalismo como uma categoria de análise em construção: As transformações no mercado de trabalho, assimetrias estruturais e conquistas [Monograph for associate professor, Departamento de Jornalismo, Universidade Estadual de Ponta Grossa].

Rocha, P. M., & Kikuti, A. (2016). A feminização do jornalismo e a ausência da perspectiva de gênero nas editorias de tecnologia no Brasil. InTexto, (35), 220–241.

Rocha, P. M., & Sousa, J. P. (2008). Rumos do jornalismo na sociedade digital: Brasil e Portugal. Universidade Fernando Pessoa.

Ross, K. (2001). Women at work: Journalism as en-gendered practice. Journalism Studies, 2(4), 531–544. https://doi.org/10.1080/14616700120086404

Rubin, G. (2017). O tráfico de mulheres: Notas sobre a “economia política” do sexo. In Políticas do sexo (pp. 15–44). Ubu Editora.

Russi, A. C., Moser, M., & Oliveira, M. (2015). O que o futuro nos reserva? In R. Christofoletti (Ed.), Questões para um jornalismo em crise (pp. 17–31). Insular.

Sato, N. K. (2005). Número de jornalistas no Brasil – 1986 a 2002. Assessoria Econômica da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).

Sherwood, M., & O’Donnell, P. (2016). Once a journalist, always a journalist? Journalism Studies, 19(7), 1021–1038. https://doi.org/10.1080/1461670X.2016.1249007

Silva, M. V. (2012). Gênero: Um ingrediente distintivo nas rotinas produtivas do jornalismo. Estudos de Jornalismo e Mídia, 9(2), 490–505.

Silva, M. V. (2014). Masculino, o gênero do jornalismo: Modos de produção das notícias. Insular.

Souza, J. (2016). Radiografia do golpe: Entenda como e porque você foi enganado. Leya.

Standing, G. (2017). O precariado: A nova classe perigosa. Autêntica.

Steiner, L. (2012). Failed theories: Explaining gender difference in journalism. Review of Communication, 12(3), 201–223. https://doi.org/10.1080/15358593.2012.666559

Subtil, F. (2009). Anotações sobre o processo de feminização da profissão de jornalista na década de 1990. In J. L. García (Ed.), Estudos sobre os jornalistas portugueses: Metamorfoses e encruzilhadas no limiar do século XXI (pp. 93–108). ICS.

Subtil, F., & Silveirinha, M. J. (2017). Caminhos da feminização da profissão de jornalistas em Portugal. In J. N. Matos, C. Baptista, & F. Subtil (Eds.), A crise do jornalismo em Portugal (pp. 122–133). Deriva Editores; Le Monde Diplomatique.

Tavares, C. Q., Xavier, C., & Pontes, F. S. (2021). Os jornalistas brasileiros em contextos de crises: Uma análise das trajetórias profissionais de 2012 a 2017. E-Compós, 24, Article e2040. https://doi.org/10.30962/ec.2040

Waisbord, S. (2017). Afterword: Crisis? What crisis? In M. Broesma & C. Peters (Eds.), Rethink journalism again: Societal role and public relevance in the digital age (pp. 205–215). Routledge.

Weaver, D., & Willnat, L. (Eds.). (2012). The global journalists in the 21st century. Routledge.

Wright, K. B. (2005). Researching internet-based populations: Advantages and disadvantages of online survey research, online questionnaire authoring software packages, and web survey services. Journal of Computer-Mediated Communication, 10(3), Article JCMC1034. https://doi.org/10.1111/j.1083-6101.2005.tb00259.x

Yannoulas, S. C. (2011). Feminização ou feminilização? Apontamentos em torno de uma categoria. Temporalis, 11(22), 271–292.

Descargas

Publicado

2025-10-06

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

PONTES, Felipe Simão; ROCHA, Paula Melani; MICK, Jacques. FEMINIZACIÓN Y ASIMETRÍAS DE GÉNERO EN EL PERIODISMO: UN ESTUDIO LONGITUDINAL DE LAS TRAYECTORIAS DE PROFESIONALES BRASILEÑAS EN CONTEXTOS DE CRISIS. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 10, p. e8700, 2025. DOI: 10.56238/arev7n10-057. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/8700. Acesso em: 5 dec. 2025.