RACISMO ESTRUCTURAL Y TRANSMISIÓN TRANSGENERACIONAL: ENTRE EL SILENCIO DE LAS INSTITUCIONES Y LO NO DICHO DE LAS FAMILIAS INTERRACIALES

Autores/as

  • Úrsula Gonçalves Theodoro de Faria Souza Autor/a
  • Ingrid Theodoro de Faria Souza Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n9-264

Palabras clave:

Racismo Estructural, Blanqueamiento, Transmisión Transgeneracional, Reconocimiento, Familias Interraciales

Resumen

Este artículo investiga la conexión entre el racismo estructural y la transmisión transgeneracional del blanqueamiento en familias interraciales, analizando cómo el silenciamiento institucional y familiar reproduce desigualdades y sufrimiento psicológico. El problema central es comprender cómo estos mecanismos se retroalimentan y qué posibilidades de resistencia pueden surgir. El objetivo es examinar la persistencia del racismo a nivel macroestructural, que organiza instituciones y políticas, y a nivel microfamiliar, donde los pactos de silencio perpetúan el trauma y las ambigüedades identitarias. Metodológicamente, se trata de un estudio teórico-bibliográfico e interdisciplinario, basado en autores clásicos (QUIJANO, 2005; ALMEIDA, 2019; MBEMBE, 2018; MUNANGA, 2004; FANON, 2008; BENTO, 2022; SCHUCMAN, 2018) y contribuciones recientes sobre racismo institucional, socialización étnico-racial, maternidad racial y alfabetización racial. Los resultados indican que el racismo permea las instituciones y las familias de forma integrada, pero también que las dinámicas de confrontación emergen en múltiples niveles. Colectivamente, los movimientos sociales desafían la necropolítica y exigen derechos; en el plano íntimo, las prácticas de socialización y alfabetización racial rompen silencios. La conclusión es que enfrentar el racismo requiere un proyecto integral de reconocimiento (HONNETH, 2003) que articule el amor, los derechos y la solidaridad, abriendo fisuras emancipadoras capaces de sustentar nuevas formas de pertenencia.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

ABRAHAM, Nicolas; TOROK, Maria. A casca e o núcleo. Rio de Janeiro: Escuta, 1995. ALMEIDA, Silvio. Racismo estrutural. São Paulo: Pólen, 2019.

BAIA, Luara Paula Vieira. Maternidade tem cor? Vivências de mulheres negras sobre a experiência de ser mãe. Dissertação. Universidade Estadual de Maringá. 2020. Disponível em https://pgc.uem.br/arquivos-dissertacoes/luara-paula-vieira-baia.pdf. Acesso em 20 ago. 2025.

BENTO, Maria Aparecida Silva. O pacto da branquitude. São Paulo: Companhia das Letras, 2022.

CORRÊA, Mariza. Antropólogas e antropologia. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2000.

EIGUER, Alberto. A transmissão psíquica entre gerações. São Paulo: Casa do Psicólogo, 1997.

FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Salvador: EDUFBA, 2008.

GONZAGA, Yone Maria. RACISMO INSTITUCIONAL, BRANQUITUDE E GESTÃO REATIVA SELETIVA: DESAFIOS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DE AMBIENTE

UNIVERSITÁRIO AFIRMATIVO. Práx. Educ., Vitória da Conquista, v. 19, n. 50, e12047, 2023. Disponível em <http://educa.fcc.org.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2178- 26792023000100210&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 21 ago. 2025. Epub 01-Jul-2024. https://doi.org/10.22481/praxisedu.v19i50.12047. DOI: https://doi.org/10.22481/praxisedu.v19i50.12047

GREEN, André. O trabalho do negativo. Rio de Janeiro: Imago, 1994.

HILÁRIO, Leomir Cardoso; LIMA, Sophia Helena Rito. Branco no preto: reverberações da branquitude na psique negra. Psicologia & Sociedade, v. 35, e277075, 2023. DOI: https://doi.org/10.1590/1807-0310/2023v35e277075 DOI: https://doi.org/10.1590/1807-0310/2023v35e277075

HONNETH, Axel. Luta por reconhecimento: a gramática moral dos conflitos sociais. São Paulo: Editora 34, 2003.

KAËS, René. Ligação, transmissão e herança psíquica. Porto Alegre: Artmed, 2011.

MATOS, Patrícia Modesto; FRANÇA, Dalila Xavier. Socialização étnico-racial e racismo: dos saberes afro-brasileiros e africanos à construção da identidade étnico-racial. Educar em Revista, Curitiba, v. 37, e78243, 2021 DOI: https://doi.org/10.1590/0104-4060.78243

MATTOS, Edna. Letramento racial e práticas educativas no Brasil. Revista Educação e Pesquisa, São Paulo, v. 48, p. 1-20, 2022.

MBEMBE, Achille. Necropolítica. São Paulo: n-1 edições, 2018.

MUNANGA, Kabengele. Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra. Petrópolis: Vozes, 2004.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005.

SCHUCMAN, Lia Vainer. Famílias inter-raciais: tensões entre cor e amor. São Paulo: Editora Unesp, 2018.

THEODORO, Mário. Relações raciais, racismo e políticas públicas no Brasil contemporâneo. Revista de Estudos e Pesquisas sobre as Américas, [S. l.], v. 8, n. 1, p. 205–219, 2014. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/repam/article/view/18484. Acesso em: 21 ago. 2025. DOI: https://doi.org/10.21057/repam.v8i1.11461

Publicado

2025-09-27

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

SOUZA, Úrsula Gonçalves Theodoro de Faria; SOUZA, Ingrid Theodoro de Faria. RACISMO ESTRUCTURAL Y TRANSMISIÓN TRANSGENERACIONAL: ENTRE EL SILENCIO DE LAS INSTITUCIONES Y LO NO DICHO DE LAS FAMILIAS INTERRACIALES. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 9, p. e8464, 2025. DOI: 10.56238/arev7n9-264. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/8464. Acesso em: 5 dec. 2025.