RIESGOS PSICOSOCIALES EN TRABAJADORES DE UNA PLANTA DE AZÚCAR Y ALCOHOL EN EL NORESTE DE BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n9-063Palabras clave:
Riesgo Psicosocial, Trabajo, Sector Azucarero y AlcoholeroResumen
El término riesgo psicosocial se refiere al daño causado a la salud física o mental de los trabajadores. Si bien existe una amplia investigación sobre el tema en diversas categorías profesionales, pocos estudios se centran en los trabajadores de la industria azucarera. Por lo tanto, este estudio tuvo como objetivo investigar los riesgos psicosociales entre los trabajadores de una planta de etanol de la industria azucarera brasileña, ubicada en Rio Grande do Norte. Se seleccionó una muestra de 167 trabajadores. El instrumento utilizado fue el PROART (Protocolo de Evaluación de Riesgos Psicosociales en el Trabajo) para identificar los riesgos psicosociales. Los resultados indican puntuaciones positivas en la escala de organización del trabajo, con un 51,93% y un 50,45% entre los puntos 4 y 5 ("frecuentemente" y "siempre"), en referencia a los factores de división de tareas y división social del trabajo, respectivamente. En cuanto al estilo de gestión, el 39,58% de los encuestados marcó los puntos 4 y 5 del factor "estilo de gestión individualista" ("a menudo" o "siempre"). En cuanto a los factores "falta de sentido en el trabajo", "agotamiento mental" y "falta de reconocimiento", los resultados fueron positivos, con un 8,72 %, un 9,59 % y un 9,59 %, respectivamente, entre los puntos 4 y 5 ("a menudo" y "siempre"). Finalmente, en cuanto a la escala de daños laborales, los resultados también fueron positivos en todos los ítems, con porcentajes muy bajos entre "a menudo" y "siempre": daño psicológico (2,57 %), daño social (1,49 %) y daño físico (5,32 %).
Descargas
Referencias
ANDRADE, Marcela Alves; ANDREWS, David; SATO, Tatiana de Oliveira. Psychosocial work aspects, work ability, mental health and SARS‑CoV‑2 infection rates of on‑site and remote Brazilian workers during the COVID‑19 pandemic – a longitudinal study. BMC Public Health, 24, p. 2767-2782, 2024.
BRASIL. Ministério da Previdência Social: Boletim estatístico mensal de benefícios por incapacidade, 2024. Disponível em: https://www.gov.br/previdencia/pt-br/noticias/2023/dezembro/mps-lanca-boletim-estatistico-mensal-de-beneficios-por-incapacidade
DEJOURS, Cristophe. A loucura do trabalho: estudo de psicopatologia do trabalho. São Paulo: Ed. Cortez, 1992.
FACAS, Emilio Peres. PROART: Riscos Psicossociais Relacionados ao Trabalho. Porto Alegre, RS: Editora Fi, 2021.
FACAS, Emilio Peres; MENDES, Ana Magnólia. Estrutura fatorial do protocolo de avaliação dos riscos psicossociais no trabalho. Núcleo Trabalho, psicanálise e Crítica social, 2018.
FISCHER, Frida Marina. Relevance of psychosocial factors at work for workers' health. Revista de Saúde Pública, 46, p. 401-406, 2012.
GOLDBERG, David Paul.; HUXLEY, Peter. Common mental disorders: a bio-social model. Reno: Tavistock/Routledge, 1992.
GUEDES, Márcia Novaes. Terror psicológico no trabalho. São Paulo: LTr, 2008.
KRAEMER, Helena Chmura et al. How do risk factors work together? Mediators, moderators, and independent, overlapping, and proxy risk factors. American journal of psychiatry, 158, (6), p. 848-856, 2001.
LIMONGI-FRANÇA, Ana Cristina. Qualidade de Vida no Trabalho (QVT): conceitos e práticas nas empresas da sociedade pós-industrial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
MAPA – Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Informações sobre a política de crédito rural no Brasil. Disponível em: http://www.agricultura.gov.br/politicaagricola/credito-rural. Acesso em: 12 nov. 2022.
MARINHO, Alessandro Simões; OLIVEIRA, Valéria Marques; SILVA, Edneusa Lima; BRITO, Hérica Landi. Aplicação da Escala de Indicadores de Sofrimento no Trabalho e a percepção de fatores de riscos psicossociais por técnicos em Segurança do Trabalho. Research Society and Development, 14(4), p. 144-157, Doi: https://doi.org/10.33448/rsd‑v14i4.48470
MENDES, Ana Magnólia. A organização do trabalho como produto da cultura e a prevenção do estresse ocupacional: o olhar da psicodinâmica do trabalho. Estresse e Cultura Organizacional. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008.
MENDES, Ana Magnólia; ARAÚJO, Luciane Kozicz Reis. Violência e sofrimento ético: contribuições da psicodinâmica do trabalho. In. MENDES, Ana Magnólia (Org.). Violência no trabalho: perspectivas da psicodinâmica, da ergonomia e da sociologia clínica. São Paulo: Ed. Mackenzie, p. 91-106, 2010.
OLIVEIRA, Nildete Terezinha de. Somatização e sofrimento no trabalho. Textos & Contextos (Porto Alegre), 2, (1), p. 1-14, 2003.
ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO (OIT). Factores psicosociales en el trabajo: Naturaleza, incidencia y prevención, 1984. Disponível em: http://www.factorespsicosociales.com/wp-content/ uploads/2019/02/FPS-OIT-OMS.pdf
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Constituição da Organização Mundial da Saúde (OMS/WHO). Disponível em: <http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/OMSorganiza%C3%A7%C3%A3o-Mundial-da-Sa%C3%BAde/constituicao-da-organizacao-mundial-da-saude-omswho.html>. Acesso em: 15 nov. 2022.
PACHECO, Taís Poncio; SILVA, Rosalia Maria. Risco Psicossocial para servidores da universidade pública na região norte do Brasil. Revista psicologia: organizações e trabalho, 18 (1), p. 335-344, 2018.
PAZ, Maria das Graças Torres; MENDES, Ana Magnólia Bezerra. Estilos de funcionamento organizacional. In. SIQUEIRA, Mirlene Maria Matias. Medidas do comportamento organizacional: Ferramentas de diagnóstico e de gestão. Porto Alegre: Artmed, p. 162-178, 2008.
RODRIGUES, Carlos Manoel; FAIAD, Cristiane; FACAS, Emílio Peres. Fatores de Risco e Riscos Psicossociais no Trabalho: Definição e Implicações. Psic.: Teor. e Pesq., 36, (e36nspe19) =, p. 1-9, 2020.
SILVA, Mariana Pereira da; BERNARDO, Marcia Hespanhol; SOUZA, Heloísa Aparecida. Relação entre saúde mental e trabalho: a concepção de sindicalistas e possíveis formas de enfrentamento. Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, 41, p. 202-234, 2016.
ZANELLI, José Carlos; KANAN, Lilia A. Fatores de risco, proteção psicossocial e trabalho: organizações que emancipam ou que matam. Lages: Editora Uniplac, 2018.
