EVALUACIÓN DE LAS PRÁCTICAS DE GOBERNANZA EN UNA UNIDAD HOSPITALARIA
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n8-193Palabras clave:
Gobernanza Pública, Gobernanza Sanitaria, Gestión SanitariaResumen
La literatura señala que ante la dinámica y complejidad del escenario global, agravado por el período pandémico, la gobernanza en salud es una prerrogativa necesaria para dotar a las organizaciones de modelos de gestión transformadores. El objetivo de esta investigación es evaluar los resultados de las acciones de gobernanza sanitaria en la Fundación Santa Casa de Misericórdia do Pará (FSCMPA), mediante la medición de las prácticas de buena gobernanza. El procedimiento metodológico adoptado es un estudio de caso de carácter aplicado, exploratorio y descriptivo, con enfoque cualitativo y cuantitativo. Para la recogida de datos, se administró un cuestionario (formularios google) a 68 funcionarios entre octubre y noviembre de 2021, con el objetivo de evaluar los mecanismos de Liderazgo, Estrategia y Control; se utilizó como referencia metodológica la Guía de Gobernanza y Gestión, elaborada por el Tribunal de Cuentas de la Unión (TCU), aplicable a los departamentos y consejos de salud, que se adaptó para su aplicación a las unidades hospitalarias. Se utilizó el análisis estadístico descriptivo para procesar los datos, y los límites numéricos de las etapas de capacidad para categorizar las respuestas, una adaptación de la Secretaría de Control Externo de la Administración del Estado (Secex Administração) del TCU. Los resultados indican niveles de madurez de gobernanza mejorados para los mecanismos de Liderazgo y Estrategia, que alcanzaron el 71,46% y el 82,26%, respectivamente; y un nivel de madurez intermedio para el Control, con un 67,90%, con deficiencias en las prácticas de buena gobernanza. La conclusión es que, aunque la FSCMPA haya alcanzado un índice de madurez institucional global mejorado, del 73,87%, necesita aumentar la adhesión de sus acciones a las prácticas de buen gobierno. La investigación produjo un modelo de gobernanza para organizaciones hospitalarias, acompañado de una herramienta de evaluación capaz de orientar y promover la mejora continua de las prácticas de gobernanza, así como recomendaciones para fomentar cambios de gestión en la administración pública.
Descargas
Referencias
ALLEYNE, G. A. O. A saúde pública internacional e global : governança e questões éticas. [S. l.: s. n.], 2013.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE BANCOS. Cartilha de governança corporativa: fortalecendo a política de Governança nas Instituições Financeiras de Pequeno e Médio Porte. São Paulo: ABBC, 2009.
BILHIM, J. A. F. Ciência da administração. Lisboa: Instituto Superior de Ciencias Sociais e Políticas, 2013.
BRASIL. Tribunal de Contas da União. Referencial básico de governança aplicável a órgãos e entidades da administração pública. Brasília, DF: TCU. Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão, 2014a.
BRASIL. Tribunal de Contas da União. Guia de governança e gestão de saúde: aplicável a Secretarias e Conselhos de Saúde. Brasília, DF: Secretaria de Controle Externo da Saúde, 2018a.
BRASIL. TCU - Tribunal de Contas da União. Estrutura para a compreensão dos dados do IGG 2018. [Brasília]: TCU, Secretaria de Controle Externo da Administração do Estado, 2018b.
BRASIL.Casa Civil da Presidência da República. Guia da política de governança pública. Brasília, DF, 2018c.
BRASIL. TCU - Tribunal de Contas da União. Referencial básico de governança aplicável a organizações públicas e outros entes jurisdicionados ao TCU. Brasília, DF: Secretaria de Controle Externo da Administração do Estado, 2020.
BRASIL. TCU - Tribunal de Contas da União. Secretaria de Controle Externo da Administração do Estado. Perfil de Governança e Gestão Pública: Ciclo. Brasília, DF, 2021.
BRESSER-PEREIRA, L. C. A Reforma da administração pública. In: BRESSER-PEREIRA, L. C. Crise econômica e reforma do Estado no Brasil. São Paulo: Editora 34, 1996, p. 269–294.
CAVALCANTE, P.; PIRES, R. R. C. Governança pública: das prescrições formais à construção de uma perspectiva estratégica para a ação governamental. Boletim de Análise Político-Institucional, Brasília, DF, v. 1, p. 19-15, 2018b. Disponível em: http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/8958/1/bapi_19_cap_02.pdf. Acesso em: 11 jan. 2020.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GOVERNANÇA CORPORATIVA. Código das melhores práticas de governança corporativa. 5ª..ed. São Paulo: [IBGC], 2015.
JENSEN, Michael C.; MECKLING, William H. Theory of the firm: managerial behavior, agency costs and ownership structure. Journal of financial economics, v. 3, n. 4, p. 305–360, 1976. DOI: https://doi.org/10.1016/0304-405X(76)90026-X
LEVI-FAUR, D. Big government” to “big governance”. New York: D. The Oxford Handbook of Governance, 2012. DOI: https://doi.org/10.1093/oxfordhb/9780199560530.013.0001
MARTINS, H. F.; MARINI, C. Um guia de governança para resultados na administração pública. Brasília, DF: Publix, 2010a.
MATIAS-PEREIRA, J. Governança no setor público. São Paulo: Atlas, 2010a.
MATIAS-PEREIRA, J. A Governança corporativa aplicada ao setor público brasileiro. Administração Pública e Gestão Social, Viçosa, v. 2, n.1, p. 109 –134, 2010b.
MEZA, M. L. F. G.; MORATTA, N. G.; GROSCHUPF, S. L. B. Governança Pública. In: OLIVEIRA, A. G.; PISA, B. J.; AUGUSTINHO, S. M. (org.). Gestão e governança pública: aspectos essenciais. Curitiba: UTFPR, 2016. p.137-194.
NARDES, J.A.R.; ALTOUNIAN, C.S.; VIEIRA, L. A. G. Governança pública: o desafio do Brasil. 3ª. ed. Belo Horizonte: Fórum, 2018.
NASCIMENTO, A. P.; BARRETO, E. S. A posição do Brasil em relação aos indicadores de governança estabelecidos pelo Banco Mundial e a vinculação destes parâmetros na concessão de assistência financeira aos países. In: COUTINHO, F. P.; SANTOS, R.; SILVA, M. (coord.). Atas do I curso sobre governança e regulação global. Lisboa: CEDIS, 2020. p. 9-
OLIVIERI, C; NESTLENER, J.; PAIVA JUNIOR, P. C. A. Governança, Governança Corporativa e Governança Pública: os diferentes debates de um conceito em construção. REA - Revista Eletrônica de Administração, Franca, v. 17, n. 2, p. 230-247, jul./dez. 2018.
ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO. Manual das organizações prestadoras de saúde. São Paulo: ONA, 2018.
ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO- OCED. Os princípios da OCDE sobre o governo das sociedades. [Paris], 2004.
PALUDO, A. C.; PUTZ, R. B. Z.; FARAH JUNIOR, M. F. F. Governança corporativa. In: OLIVEIRA, A. G.; PISA, B. J.; AUGUSTINHO, S. M. (org.). Gestão e governança pública: aspectos essenciais. Curitiba: UTFPR, 2016. p.105-134.
ROGERS, P.; SECURATO, J.R.; RIBEIRO, K. C. S. Governança corporativa, custo de capital e retorno do investimento no Brasil. Revista de Gestão USP, São Paulo, v. 15, n. 1, p. 61-77, janeiro/março 2008. DOI: https://doi.org/10.5700/rege324
SAMPAIO, J. R. C. A emergência do conceito saúde global: perspectivas para o campo da saúde coletiva. Orientadora: Miriam Ventura Silva. 2013. 44 f. Monografia (Bacharelado em Saúde Coletiva) - Instituto de Estudos em Saúde coletiva, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2013.
SEGRETI, J. B.; RODRIGUEZ, G. M.; PELEIAS, I. R. Governança corporativa: estudo dos motivos que impedem a adesão das companhias abertas ao novo mercado da Bovespa. Contextus: revista contemporânea de economia e gestão, Fortaleza, v. 4, n. 1, p. 07-16, jan./jun. 2006. DOI: https://doi.org/10.19094/contextus.v4i1.32070
