DE PERTO NINGUÉM É NORMAL!
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n7-149Palavras-chave:
Exclusão, NormalizaçãoResumo
O artigo critica as práticas pedagógicas e discursivas que estigmatizam pessoas com deficiência no ambiente escolar, criando uma "cultura dos incapacitados" que leva ao fracasso escolar. Inspirado na mitologia de Procusto, aponta como essas práticas normalizadoras excluem e hierarquizam, reforçando um "darwinismo perverso". No século XX, o discurso médico-psicológico, influenciado por movimentos como o dos higienistas, moldou a Educação Especial, segregando os "diferentes". A partir dos anos 80, a perspectiva pedagógica ganha força, promovendo inclusão, cidadania e respeito às subjetividades. Contudo, o texto questiona se essas mudanças superaram a exclusão, alertando para a persistência de discursos normalizadores.