GESTÃO ESTRATÉGICA EM TEMPOS DE INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL GENERATIVA: ADAPTAÇÃO OU DISRUPÇÃO?
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n7-108Palavras-chave:
Inteligência Artificial Generativa, Gestão Estratégica, Inovação, Disrupção, Adaptação OrganizacionalResumo
A Inteligência Artificial Generativa (IAG), representada por tecnologias como os modelos de linguagem avançados, geração de imagens, automação criativa e análise preditiva, emergiu como uma das forças mais transformadoras do século XXI. Sua capacidade de produzir conteúdo original com alto grau de autonomia está impactando diretamente os modelos de gestão estratégica em organizações de todos os portes e setores. Este artigo investiga como empresas brasileiras estão lidando com a incorporação da IAG em seus processos decisórios e estratégias de longo prazo, considerando duas vertentes principais: a adaptação, caracterizada pela integração gradual da tecnologia aos modelos existentes, e a disrupção, entendida como a reformulação completa das estruturas organizacionais e modelos de negócios.
Por meio de uma abordagem qualitativa, baseada em revisão bibliográfica e entrevistas com gestores e especialistas de empresas de médio e grande porte, o estudo busca identificar padrões, desafios e oportunidades emergentes. Os resultados apontam que empresas que adotam uma postura disruptiva, reorganizando estruturas e incentivando a experimentação, têm apresentado maior capacidade de inovação e competitividade. Por outro lado, organizações que optam por uma abordagem adaptativa tendem a reduzir riscos, mas enfrentam dificuldades para acompanhar a velocidade do mercado e mudanças no comportamento do consumidor. O artigo conclui que a gestão estratégica em tempos de IAG exige uma nova mentalidade, que equilibre risco e ousadia, planejamento e flexibilidade, sem perder de vista aspectos éticos, sociais e humanos da transformação tecnológica.