(DES)EMPENHO DE VELEJADOR NO CICLO OLÍMPICO

Autores

  • Marcelo Barros de Vasconcellos Autor
  • Fátima Priscila Morela Edra Autor

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n6-161

Palavras-chave:

Atleta, Vela, Optimist, Quali-quantitato

Resumo

Durante cada ciclo olímpico de um velejador, existem alterações no empenho e no desempenho dos jovens. O objetivo deste estudo foi verificar quais as variáveis influenciaram no (des)empenho de um velejador jovem de Projeto Social no ciclo olímpico. A metodologia foi de estudo de caso, longitudinal, quali-quantitativo (ou misto integrado), realizado com análises de 2021-2024, com um atleta de vela, adolescente do Projeto Grael de Niterói, Rio de Janeiro, Brasil. Foi considerado elegível o atleta do Projeto Grael que participava de competições da classe Optimist e que pudesse ser acompanhado por um ciclo olímpico. Os resultados mostraram que existem pelo menos 18 características que podem influenciar no (des)empenho de velejador; durante os anos de investigação, o velejador se mostrou empenhado ao ter assiduidade, pontualidade, esforço, dedicação durante os treinos e competições. O desempenho do velejador foi considerado excelente no ciclo acompanhado e superou as metas traçadas, pois ele conseguiu se sagrar campeão brasileiro da classe estreante de Optimist em 2023, classificar-se para representar o Brasil no Sul-americano e Norte Americano em 2024 e fechou o 1º ciclo com 24 pódios na classe Optimist e 33 na classe Dingue. Notou-se também que velejar é percebido pelo atleta como uma oportunidade para conhecer outras cidades e países que fomentam a cultura da vela esportiva. Verificou-se que o atleta de vela investigado pode desistir ou abandonar o esporte de alto rendimento por: 1) desmotivação, 2) falta de incentivo, 3) mudança de escola, 4) entrada na Universidade, 5) pela cobrança externa por resultados imediatos, 6) por já ter vivenciado competições “precoces” em alto nível, 7) falta de apoio social dos pais ou 8) falta de recurso financeiro. A quantidade de dias e horas, por ano, que o atleta pesquisado passou velejando foram respectivamente 25% dos dias e 364 horas em 2022, 58% dos dias e 796 horas em 2023 e 54% dos dias e 788 horas em 2024. Pode-se concluir que diversas variáveis são capazes de influenciar o (des)empenho do atleta e requerem atenção específica em velejadores. Um olhar plural sobre os fatores que podem estar influenciando o desempenho e o empenho do velejador pode ajudar a entender o momento atual dele para que seja feita rápida intervenção e para que o prazer por velejar continue sendo o propulsor dos bons ventos.

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Publicado

2025-06-15

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

DE VASCONCELLOS, Marcelo Barros; EDRA, Fátima Priscila Morela. (DES)EMPENHO DE VELEJADOR NO CICLO OLÍMPICO. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 6, p. 31985–32010, 2025. DOI: 10.56238/arev7n6-161. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/5864. Acesso em: 5 dez. 2025.