PRÁTICAS DOCENTES EM HISTÓRIA E A PEDAGOGIA DA AUTONOMIA: POTENCIALIZAÇÕES PARA UM ENSINO MULTICULTURAL
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n5-428Palabras clave:
Pedagogia da autonomia, Prática docente, Profissional da História, MulticulturalismoResumen
Esse trabalho problematiza a seguinte questão: como os saberes listados na obra “pedagogia da autonomia saberes necessários à prática educativa” de Freire (2022), podem potencializar a prática dos professores/as de História em uma sociedade multicultural? Por intermédio desse questionamento elaboramos o objetivo central deste estudo que foi analisar como os saberes esquematizados na obra já mencionada podem contribuir para as práticas docentes dos/as profissionais de História na construção de um ensino multicultural. Como aporte teórico- metodológico optamos pela pesquisa bibliográfica de cunho qualitativo, dialogando com autores da área da Educação e do Ensino de História. Compreendemos que o ensino é atravessado pelas questões sociais, políticas, ambientais e culturais, nesse emaranhado que se interligam é necessário problematizar a prática dos docentes em sala de aula. Esses apontamentos citados coadunam com as discussões acerca do ensino multicultural, ou seja, um processo de ensino-aprendizagem que reconheça, respeite e trabalhe para que as múltiplas culturas estejam presentes no fazer docente. Dentro desse contexto, queremos elencar o/a profissional de História, esse/a é responsável por um componente curricular que historicamente falando está em constante disputa para validar narrativas e/ou invalidar outras. Esse/a profissional é antes de tudo, um ser político, portanto, seus planejamentos e ações não são neutras. Freire (2022), sistematiza os saberes que são cruciais para a construção de uma prática progressista e comprometida com a transformação social. Evidenciamos que esses saberes possibilitam a reflexão crítica do fazer docente em sala de aula, contribuindo para a construção de um ensino de História comprometido com a diversidade.
