LEOCÁDIA: UMA HISTÓRA SOBRE A FORMAÇÃO DA VILA BEIJA-FLOR OU O PODER DO DINHEIRO E DO PRESTÍGIO
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n5-017Palavras-chave:
Literatura e História, Memória, Dinheiro e Prestígio, PoderResumo
A literatura e a história sempre se mantiveram bastante próximas. Apesar de cada uma demarcar bem o seu campo de atuação, elas são interdependentes, ou seja, não dá para se falar em literatura sem levar em consideração o momento histórico em que determinada obra foi produzida, como também a época e o estilo de vida que esta obra representa. Com a história não é diferente, pois são feitos diálogos constantes com a literatura. O presente artigo pretende discutir as relações de poder e dinheiro na formação da Vila Beija-Flor a partir da análise do romance Leocádia, de Elísio Cardoso Guimarães; uma obra que é, na verdade, o registro de uma narrativa oral, que retrata os costumes e a economia da sociedade do final do século XIX. Nessa atmosfera de poder, marcada pela divisão de classes e extrema pobreza, onde prevalecia a lei do mais forte, começou a se formar o vilarejo, atualmente município de Guanambi-BA.