FRONTEIRAS E SAÚDE: A RELAÇÃO ENTRE PARASITAS INTESTINAIS, CONDIÇÕES SOCIAIS E ESTRATÉGIAS DE MITIGAÇÃO

Autores/as

  • Marilene Aparecida Moreira Autor/a
  • Lucas França de Barros Autor/a
  • Jonatan Tapanache Baca Autor/a
  • Rosivani Barbosa Dourado Autor/a
  • Rosilainy Surubi Fernandes Autor/a
  • Evandro Regis de Lima Autor/a
  • Solange da Silva Lima Autor/a
  • Dennislaine Alves Lima Dantas Autor/a
  • Leticia Cunha Olivi Autor/a
  • Antonio Francisco Malheiros Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n4-104

Palabras clave:

Parasitas intestinais, Populações de fronteira, Saúde pública, Desnutrição, Zoonoses

Resumen

As infecções parasitárias intestinais são favorecidas por práticas inadequadas de saneamento básico, consumo de água contaminada, higiene pessoal deficiente e hábitos culturais, como o contato direto com o solo sem proteção. Além disso, fatores socioeconômicos, como a pobreza e o difícil acesso aos serviços de saúde, contribuem para a disseminação dessas doenças em regiões fronteiriças. Este trabalho analisa a prevalência e os impactos de enteroparasitas como Ascaris lumbricoides, Giardia lamblia e Entamoeba histolytica, destacando suas formas de transmissão e consequências para a saúde relacionadas à desnutrição, atraso no desenvolvimento infantil e aos prejuízos socioeconômicos. A mobilidade populacional, o saneamento básico precário e práticas culturais são identificados como fatores que agravam a vulnerabilidade dessas comunidades. Diferencia-se também entre parasitas zoonóticos, como Toxocara spp. e Fasciola hepatica, e aqueles exclusivamente humanos, ressaltando a necessidade de estratégias específicas de controle. Conclui-se que investimentos em saneamento, educação sanitária e acesso a serviços de saúde são essenciais para reduzir a carga das parasitoses intestinais e melhorar a qualidade de vida das populações de fronteira.

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Publicado

2025-04-09

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

MOREIRA, Marilene Aparecida et al. FRONTEIRAS E SAÚDE: A RELAÇÃO ENTRE PARASITAS INTESTINAIS, CONDIÇÕES SOCIAIS E ESTRATÉGIAS DE MITIGAÇÃO. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 4, p. 17374–17388, 2025. DOI: 10.56238/arev7n4-104. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/4357. Acesso em: 5 dec. 2025.