O DISPOSITIVO DE RACIALIDADE-ETNICIDADE E A PRODUÇÃO DE UM SUJEITO RACIALMENTE INERTE NO CONTEXTO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS BRASILEIRAS

Autores/as

  • Polyana Camargos Autor/a
  • Marlucy Alves Paraíso Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n3-041

Palabras clave:

Racialidade e Etnicidade, Sujeito Racialmente Inerte, Relações Étnico-Raciais no Brasil

Resumen

INTRODUÇÃO: Dor, violência, sofrimento, tortura. Elementos fundamentais para que o modelo escravagista – que por tantos anos foi utilizado no Brasil – pudesse ser introduzido e mantido, tanto no período colonial (1500-1822) como durante o Império (1822-1889). Em “O trato dos viventes: formação do Brasil no Atlântico Sul” (2000), Luiz Felipe Alencastro relata a vinda ao Brasil de padre Pero Rodrigues (reconhecido como um dos melhores peritos em análise dos corpos escravizados), que a mando do rei Felipe II “formula a paranóia do colonizador. Para ele, a guerra racial conduz o senhoriato a usar a violência como motor da economia, ratificando a relação de dominação e de exploração impostas aos escravos” (ALENCASTRO, 2000, p. 68), uma vez que, por meio dela, seria possível conter revoltas e contestações.

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Publicado

2025-03-06

Número

Sección

Articles

Cómo citar

CAMARGOS, Polyana; PARAÍSO, Marlucy Alves. O DISPOSITIVO DE RACIALIDADE-ETNICIDADE E A PRODUÇÃO DE UM SUJEITO RACIALMENTE INERTE NO CONTEXTO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS BRASILEIRAS. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 3, p. 10719–10743, 2025. DOI: 10.56238/arev7n3-041. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/3684. Acesso em: 14 mar. 2025.