DESAFIOS PSICOSSOCIAIS NA β-TALASSEMIA: O EFEITO DO ESTIGMA E DO TRATAMENTO CONTÍNUO NA SAÚDE MENTAL
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n2-140Palabras clave:
β-talassemia, Saúde Mental, Qualidade de Vida, Anemia FalciformeResumen
INTRODUÇÃO: A β-talassemia é uma hemoglobinopatia hereditária que resulta em anemia crônica e várias complicações sistêmicas, impactando a qualidade de vida dos pacientes, além de trazer desafios psicossociais significativos. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é analisar os impactos psicossociais da β-talassemia, com foco na ansiedade, depressão, estresse relacionado ao tratamento contínuo e no estigma social. METODOLOGIA: Realizou-se uma revisão integrativa da literatura entre Janeiro e Fevereiro de 2025, com busca nas bases de dados BVS, Google Acadêmico e SciELO. Os descritores utilizados foram: Saúde Mental, Qualidade de Vida e Talassemia Beta. Foram inicialmente encontrados 46 artigos, dos quais 7 atenderam aos critérios de inclusão e exclusão para compor a amostra final. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A revisão dos estudos revelou que os pacientes com β-talassemia frequentemente apresentam sintomas de ansiedade e depressão, em virtude da necessidade de transfusões sanguíneas regulares, risco de sobrecarga de ferro e as limitações impostas pela doença. Além disso, fatores como o suporte familiar, o acesso ao tratamento adequado e políticas públicas têm grande impacto na adaptação e bem-estar desses indivíduos. CONCLUSÃO: Este estudo destaca a importância de uma abordagem multidisciplinar no manejo da β-talassemia, especialmente no que diz respeito ao apoio psicossocial. A conscientização dos profissionais de saúde sobre as necessidades emocionais dos pacientes, além de estratégias de autocuidado e resiliência emocional, é essencial para promover uma melhor qualidade de vida.
