VULNERABILIDADE A INUNDAÇÕES URBANAS: UMA ABORDAGEM GEOESTATÍSTICA PARA ANÁLISE DE RISCOS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n1-045Palabras clave:
Planejamento Urbano, Gestão de Risco, Uso do Solo, Sustentabilidade Ambiental, Extremos ClimáticosResumen
Eventos extremos de precipitação têm causado significativas rupturas nos sistemas sociais, levando a impactos ambientais consideráveis e afetando diretamente a vida das comunidades. Este estudo investiga a vulnerabilidade de São José dos Campos (SJC), no Vale do Paraíba Paulista, Brasil, a inundações, explorando a relação entre registros de inundação, características geográficas e ocupação urbana desordenada. A análise integra dados altimétricos e de precipitação, utilizando técnicas de geoprocessamento e o Índice de Moran Local para examinar a correlação espacial entre altitude e inundações. Entre os resultados, observou-se uma autocorrelação significativa entre altitude e registros de inundações, com maior vulnerabilidade em áreas de baixa altitude, além de uma redução de 62% nos eventos de inundação entre 2009 e 2018, associada a intervenções mitigadoras. Os achados indicam que características topográficas e precipitações intensas ampliam o risco de inundações, reforçando a necessidade de políticas de ordenamento e melhorias na infraestrutura de drenagem para fortalecer a resiliência urbana. O estudo ainda destaca a necessidade de políticas públicas voltadas para o planejamento urbano sustentável e a adaptação às mudanças climáticas. Nesse cenário, investimentos contínuos em tecnologias de monitoramento e governança participativa são fundamentais para a mitigação de riscos, a proteção das comunidades mais vulneráveis e a promoção de uma convivência equilibrada entre o desenvolvimento urbano e a sustentabilidade socioambiental.