CONFIGURAÇÃO DAS RELAÇÕES DE INTEGRAÇÃO ENTRE COOPERATIVAS E AGRICULTORES FAMILIARES EXTRATIVISTAS NO ESTADO DO PARÁ
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n4-177Palabras clave:
Cooperativas Extrativistas, Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), Criação de Valor, Visão RelacionalResumen
O objetivo do artigo é analisar os estágios de produção do tucumã em relação ao valor agregado e os recursos mobilizados em cada uma das cooperativas do estado do Pará que trabalham com o tucumã (Astrocaryum Vulgare Mart.) e que comercializam com a grande empresa no mercado, através do trabalho do pequeno produtor rural. São elas: CAMTAUÁ; COOPIRITUIA; COFRUTA; COOMAC E COPASMIG. Um fator muito importante levantado é a possibilidade de interação e compartilhamento de informações entre elas, que visa promover a inclusão social e o atendimento às ODS 1,2, 12, 13, 15,16 e 17, cuja integração de suas ações podem proporcionar a erradicação da pobreza em todas as suas formas. A pesquisa responde ao seguinte problema: em qual estágio da cadeia de produção e criação de valor do tucumã encontram-se as cooperativas pesquisadas? Bem como, visa identificar as estratégias desenvolvidas para propor metodologias integrativas e de compartilhamento de informações para inclusão de novas formulações no processo de criação de valor. O Quadro teórico comporta a Teoria da Visão Relacional (VR) e da Teoria Baseada em Recursos (TBR) para subsidiar a análise. Também levou em consideração os papéis da cooperação sob o tema das cooperativas no contexto da criação de valor A abordagem metodológica é um estudo de caso, com abordagem qualitativa, descritiva e explicativa. Como conclusões, destaca-se a análise dos estágios de cada cooperativa representando todas as etapas e processos de produção do tucumã até a comercialização com o consumidor final. Destacando seus relacionamentos ao longo da cadeia de valor. A aplicação da teoria da VR nesse contexto demonstrou como a criação de valor pode ser maximizada através da cooperação e da valorização das relações entre os diversos atores envolvidos. Ao compartilhar conhecimentos e valorizar o patrimônio histórico-cultural, essas cooperativas não apenas promoveriam a sustentabilidade ambiental, mas também garantiriam a viabilidade econômica e o desenvolvimento social.
