OXIGENAÇÃO POR MEMBRANA EXTRACORPÓREA (ECMO) EM CASOS DE INSUFICIÊNCIA CARDIORRESPIRATÓRIA AGUDA

Resumen

A insuficiência cardiorrespiratória aguda é uma condição crítica que frequentemente exige intervenções avançadas, como a oxigenação por membrana extracorpórea (ECMO). Esse método tem se destacado como uma alternativa eficaz para suporte temporário em casos refratários às terapias convencionais, permitindo a estabilização hemodinâmica e a oxigenação adequada enquanto se aguarda a recuperação ou se consideram intervenções definitivas. Com isso, esse estudo teve como objetivo explorar os avanços no uso da circulação extracorpórea avançada em casos de insuficiência cardiorrespiratória aguda. Para isso, realizou-se uma revisão integrativa de literatura, a questão de pesquisa foi elaborada com base na estratégia PICO, sendo: "Quais são as evidências disponíveis sobre a eficácia, indicações, desfechos e desafios relacionados ao uso da ECMO em pacientes com insuficiência cardiorrespiratória aguda?" Os critérios de inclusão abrangeram estudos publicados entre 2018 e 2024, em inglês, português e espanhol, que abordassem a temática, apresentassem dados relevantes e estivessem disponíveis na integra, enquanto estudos duplicados, não disponíveis na íntegra, ou que não tratassem diretamente a temática foram excluídos. As fontes de dados consistiram em bases eletrônicas amplamente reconhecidas, como PubMed, LILACS e SciELO. Por meio disso, este estudo revisou a literatura recente para investigar as evidências relacionadas à eficácia, indicações, desfechos clínicos e desafios da ECMO em casos de insuficiência cardiorrespiratória aguda. A análise incluiu 15 estudos que exploraram diferentes aspectos dessa tecnologia, destacando a necessidade de critérios rigorosos de seleção de pacientes, implantação precoce e equipes multidisciplinares bem treinadas para otimizar os resultados. Os achados ressaltam o papel vital da ECMO em situações críticas, ao mesmo tempo em que apontam para a necessidade de padronização de práticas, desenvolvimento de tecnologias mais acessíveis e políticas públicas que ampliem sua disponibilidade. Conclui-se que, embora a ECMO seja uma ferramenta promissora, sua aplicação eficiente depende de uma abordagem integrada que contemple os desafios técnicos, éticos e logísticos que a terapia ainda enfrenta.