MOBILIZAÇÃO SUBJETIVA NO TRABALHO DE ARTISTAS DA CULTURA POPULAR
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev6n3-196Palabras clave:
Trabalho, Artistas Populares, Mobilização SubjetivaResumen
Examinam-se peculiaridades da mobilização subjetiva no trabalhar de artistas populares. Fundamenta-se na psicodinâmica do trabalho e na potência de agir na perspectiva de Spinoza. Realizou-se entrevistas semiestruturadas com artistas plásticos do barro, da madeira e da pintura em óleo sobre tela. As entrevistas foram gravadas, transcritas e analisadas. Verificou-se que as peculiaridades do mobilizar subjetivo se mostram a partir da especificidade do próprio ato de fazer arte. Na qualidade de um trabalho, o fazer arte revela um mobilizar subjetivo por meio de elaboração psíquica complexa e permanente, não para dar conta da organização do trabalho, mas, para criar. Conclui-se que o mobilizar subjetivo não é para enfrentar o sofrer e transformar em prazer; mas, uma alegria de viver para a arte.