METODOLOGÍAS ACTIVAS EN LA ETP - CONTRADICCIONES Y POSIBILIDADES
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n12-184Palabras clave:
Metodologías Activas, Pedagogías Críticas, Pedagogías No Críticas, Educación Profesional y TecnológicaResumen
Este estudio analiza las contradicciones y posibilidades de las metodologías activas a la luz de las pedagogías críticas en la Educación Profesional y Tecnológica (EPT). El problema investigado se refiere a las tensiones entre el creciente uso de las metodologías activas y los fundamentos teórico-críticos que orientan la educación integrada. El objetivo general fue analizar las representaciones de las prácticas pedagógicas en los planes de enseñanza de los cursos técnicos integrados a la educación secundaria de tres campus del Instituto Federal de Paraná (IFPR) en relación con el uso de metodologías activas, identificando las contradicciones y posibilidades que emergen a la luz de las pedagogías críticas. Se analizaron 438 documentos referentes a 13 cursos. La investigación, de enfoque cualitativo, se desarrolló en dos etapas: revisión bibliográfica, contemplando autores de la EPT, pedagogías críticas y metodologías activas; y análisis documental de los Planes de Enseñanza y Trabajo Docente (PTD) obtenidos en la plataforma de Planes de Enseñanza y Trabajo (PLANIF). Los datos fueron organizados en una matriz analítica con categorías definidas a priori: Pedagogías Críticas (PC), Pedagogías No Críticas (PNC) y Metodologías Activas (MA), y examinados por medio del Análisis de Contenido (Bardin, 2016). Los resultados indican que, aunque existe un uso significativo de metodologías activas, el 77,6% de los planes se alinean con enfoques no críticos, evidenciando cierta contradicción entre el discurso institucional y las prácticas declaradas. Los hallazgos revelan desafíos relacionados con la formación docente y la persistencia de una educación orientada al mercado, al mismo tiempo que señalan un movimiento de ruptura con la educación bancaria.
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