DIVERSIFICANDO LA COMUNICACIÓN: LA APLICABILIDAD DE LA CAA EN EL APRENDIZAJE Y LA INTERACCIÓN
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n12-159Palabras clave:
Comunicación Aumentativa y Alternativa, Inclusión, Discapacidad, AprendizajeResumen
Este artículo busca discutir la aplicabilidad de la Comunicación Aumentativa y Alternativa (CAA) como estrategia fundamental para promover la comunicación funcional, el aprendizaje y la inclusión de las personas con discapacidad. La CAA se compone de un conjunto de recursos, estrategias y tecnologías —como pizarras, tarjetas, dispositivos de salida de voz y sistemas de símbolos gráficos— que buscan complementar o reemplazar el habla natural de las personas con discapacidades en la comunicación expresiva. La investigación se desarrolló mediante una revisión sistemática de la literatura, centrada en estudios publicados entre 2015 y 2025, que identificaron evidencia sobre los efectos de la CAA en la promoción de la autonomía, la participación social y el desarrollo de habilidades cognitivas y comunicativas. El análisis de los artículos reveló que la CAA puede ampliar significativamente la capacidad de expresión de necesidades, deseos y emociones de sus usuarios, favoreciendo su participación en contextos educativos y clínicos. Los estudios también muestran que la implementación exitosa de la CAA requiere la personalización de los dispositivos, la capacitación continua de profesionales y cuidadores, así como políticas públicas que garanticen el acceso, el apoyo técnico y la actualización constante de los recursos. Entre los principales desafíos se encuentran la resistencia al cambio por parte de los usuarios y las familias, las barreras tecnológicas y la falta de infraestructura y apoyo institucional. Se concluye que, si bien la CAA representa una herramienta poderosa para la inclusión y la promoción del lenguaje en personas con discapacidad, su eficacia depende de la colaboración entre las áreas de salud, educación y asistencia social. La construcción de prácticas inclusivas implica necesariamente reconocer la comunicación como un derecho humano y comprometerse a garantizar medios accesibles y significativos para que todas las personas puedan expresarse y participar activamente en la vida social.
Descargas
Referencias
BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2011.
BARROS, Bárbara T. de et al. Cartões de comunicação: possibilidades e usos. Revista Educação e Linguagens, v. 7, n. 14, p. 149–167, 2018.
BATESON, Gregory. Uma unidade sagrada: alguns passos para uma ecologia da mente. São Paulo: Palas Athena, 2006.
BEUKELMAN, David R.; MIRENDA, Pat. Augmentative and alternative communication: supporting children and adults with complex communication needs. 4. ed. Baltimore: Paul H. Brookes Publishing, 2013.
BERSCH, Rita; SCHIRMER, Cristine R. Tecnologia Assistiva: promovendo a inclusão escolar. In: MACHADO, Marli E. (org.). Educação e diversidade: reflexões e práticas inclusivas. Porto Alegre: Mediação, 2005. p. 85–98.
CORRAZE, Jean. A comunicação não verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1982.
DADA, Shakila; ALANT, Erna. The effect of aided AAC interventions on the spontaneous communication of children with autism: a systematic review. Research in Developmental Disabilities, v. 30, p. 409–430, 2009.
DELIBERATO, Débora et al. Comunicação alternativa: formação de professores para uso de pranchas de comunicação. Revista Brasileira de Educação Especial, Marília, v. 23, n. 4, p. 617–632, 2017.
ECHER, Isabel Cristina. O método de revisão integrativa nas pesquisas de enfermagem. Revista Gaúcha de Enfermagem, Porto Alegre, v. 22, n. 1, p. 61–65, 2001.
FERREIRA, Aline R.; DONATI, Luciana. Comunicação alternativa e aumentativa: o que escolher? Revista de Educação Especial, Santa Maria, v. 25, n. 48, p. 207–220, 2022.
FLIPPIN, Michelle; RESCHLY, Daniel J.; WATSON, Linda R. Effectiveness of the Picture Exchange Communication System (PECS) on communication and speech for children with autism spectrum disorders: a meta-analysis. American Journal of Speech-Language Pathology, v. 19, n. 2, p. 178–195, 2010.
FONSECA, Jéssica. A construção de pranchas de comunicação alternativa no contexto escolar. Revista Brasileira de Educação Especial, Marília, v. 21, n. 1, p. 35–52, 2015.
FREITAS, Bárbara R. et al. Acessibilidade comunicacional e organização visual de pranchas. Cadernos de Educação, Pelotas, n. 59, p. 205–222, 2020.
GONÇALVES, Luana R.; CAMPOS, Simone M. A. Pranchas de comunicação no contexto escolar inclusivo. Revista Educação e Linguagens, Campo Mourão, v. 7, n. 13, p. 121–138, 2018.
JOHNSON, Roxanna M. et al. The Picture Communication Symbols. Solana Beach: Mayer-Johnson, 2006.
KITCHENHAM, Barbara A. Procedures for performing systematic reviews. Keele University, 2004. (Technical Report TR/SE-0401).
LIGHT, Janice; McNAUGHTON, David. Communicative competence for individuals who require augmentative and alternative communication: a new definition for a new era of communication? Augmentative and Alternative Communication, v. 30, n. 1, p. 1–18, 2014.
LLOYD, Lyle L. et al. Augmentative and Alternative Communication: A Handbook of Principles and Practices. Boston: Allyn & Bacon, 1997.
MARQUES DE MELO, José. Comunicação e sociedade: uma introdução à teoria da comunicação. Petrópolis: Vozes, 1975.
MONTEIRO, Verônica L.; DI NUCCI, Anna M. Comunicação alternativa e aumentativa na perspectiva ecológica. Distúrbios da Comunicação, São Paulo, v. 30, n. 1, p. 61–69, 2018.
NARANJO, Lucia M. Uso do sistema PIC com crianças com baixa visão. Madrid: Fundación ONCE, 2012.
NUNES, Linei Aparecida; GLENNEM, Cheryl. Sistemas pictográficos de comunicação alternativa. In: TOGASHI, R.; WALTER, C. (org.). Educação especial e inclusão escolar: práticas pedagógicas e formação docente. Maringá: EDUEM, 2016. p. 139–156.
OXFORD LANGUAGES. Dicionário Oxford de Língua Portuguesa. São Paulo: Oxford University Press, 2024.
PERLES, J. B. História da linguagem humana: origens e evolução. Rio de Janeiro: Vozes, 2007.
PEREIRA, Lucas S. Avaliação do sistema PIC na comunicação aumentativa. Revista Brasileira de Educação Especial, Marília, v. 27, n. 2, p. 211–228, 2021.
SANTAELLA, Lucia. Linguagens e pensamento: ensaios em semiótica cognitiva. São Paulo: Cortez, 1983.
SARTORETTO, Maria L. M.; BERSCH, Rita. Recursos de comunicação alternativa: acessibilidade na escola. Revista Benjamin Constant, Rio de Janeiro, n. 30, p. 14–21, 2010.
SCHLOSS, Patrick J.; SMITH, Myrna A.; SMITH, Philip D. Instructional methods for students with learning and behavior problems. 6. ed. Boston: Allyn & Bacon, 2020.
SILVA, Camila G. et al. O uso do Sistema Bliss na comunicação alternativa de crianças com paralisia cerebral. Revista Nacional de Reabilitação, São Paulo, v. 12, n. 1, p. 44–52, 2019.
TRANFIELD, David; DENYER, David; SMART, Palminder. Towards a methodology for developing evidence-informed management knowledge by means of systematic review. British Journal of Management, v. 14, n. 3, p. 207–222, 2003.
VERZONI, Vanessa M. Aplicação do Sistema Bliss em contexto educacional. Revista Educação Especial, Santa Maria, v. 24, n. 43, p. 137–148, 2011.
VIGOTSKI, Lev S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
