TERRITORIO EDUCATIVO, ESTILOS DE ENSEÑANZA Y APRENDIZAJE EN ESPACIOS NO FORMALES: UN RELATO DE EXPERIENCIA EN EL INSTITUTO BUTANTAN
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n12-154Palabras clave:
Educación Profesional y Tecnológica, Aprendizaje Científico, Visita TécnicaResumen
Este artículo analiza la experiencia de enseñanza y aprendizaje de estudiantes de Educación Vocacional y Tecnológica durante una visita técnica al Instituto Butantan en São Paulo. La actividad buscó articular la teoría y la práctica, facilitando el contacto directo con la investigación científica, la historia institucional y la observación de fenómenos biológicos en un entorno educativo no formal. Participaron treinta estudiantes del segundo año de la carrera técnica de Diseño de Interiores de la Escuela Técnica Vasco Antonio Venchiarutti (Jundiaí/SP). La metodología adoptada fue descriptiva, basada en la observación docente y el análisis reflexivo de los informes elaborados por los estudiantes tras la visita. Los resultados revelaron un alto nivel de compromiso, curiosidad científica y una comprensión más amplia de temas relacionados con el sistema inmunitario, los vertebrados, la microbiología y las prácticas de conservación. La interacción con los Museos de Vacunas, Histórico, Biológico y Microbiológico potenció el aprendizaje, permitiendo a los estudiantes establecer conexiones entre el contenido estudiado previamente y los fenómenos observados. Además, se destacó el desarrollo de habilidades cognitivas, éticas, sociales e investigativas, especialmente a través de actividades prácticas como el cultivo de microorganismos. Se concluye que la visita técnica al Instituto Butantan promovió un aprendizaje significativo y contextualizado, alineado con los diferentes estilos de aprendizaje del alumnado, destacando la importancia de los espacios no formales como territorios educativos que fortalecen la enseñanza y acercan la ciencia, la escuela y la sociedad.
Descargas
Referencias
AUSUBEL, David Paul. Aquisição e retenção de conhecimentos: uma perspectiva cognitiva. Lisboa: Plátano, 2003.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: https://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 14 out. 2025.
DALTRO, Mônica Regina; FARIA, Ana Alice. Relato de experiência: uma narrativa científica na pós-modernidade. Estudos e Pesquisas em Psicologia, Rio de Janeiro, v. 19, n. 1, p. 223–237, 2019.
DELIJAICOV, Alexandre. Caderno de estudos e reflexões: arquitetura e urbanismo. São Paulo: FAUUSP, 2017.
DEWEY, John. Experience and Education. New York: Macmillan, 1938.
EBOLI, Terezinha. Uma experiência de Educação Integral. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1969.
FALK, John H.; DIERKING, Lynn D. Learning from Museums: Visitor Experiences and the Making of Meaning. Lanham: Rowman & Littlefield, 2018.
FELDER, Richard M.; SILVERMAN, Linda K. Learning and teaching styles in engineering education. Engineering Education, v. 78, n. 7, p. 674–681, 1988.
FELDER, Richard M.; SPURLIN, Jennifer. Applications, reliability and validity of the Index of Learning Styles. International Journal of Engineering Education, v. 21, n. 1, p. 103–112, 2005.
FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; RAMOS, Marise. A politecnia no ensino médio: concepções e práticas. In: FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; RAMOS, Marise (orgs.). Ensino Médio Integrado: concepção e contradições. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2012. p. 37–67.
GADOTTI, Moacir. A Cidade Educadora e a Escola Cidadã. São Paulo: Cortez, 2010.
(obra correspondente à citação de “pedagogia urbana proposta por Gadotti (2010)”.)
GADOTTI, Moacir. Pedagogia da Terra. São Paulo: Peirópolis, 2000.
HEIN, George E. Learning in the Museum. London: Routledge, 1998.
ISRAEL, Marcelo. Ensino de Ciências e espaços educativos. São Paulo: Cortez, 2020.
JACOBUCCI, Daniela F. C. Contribuições dos espaços não formais de educação para a formação da cultura científica. Ciência & Educação, Bauru, v. 14, n. 2, p. 305–317, 2008.
KOLB, David A. Experiential Learning: Experience as the Source of Learning and Development. Englewood Cliffs: Prentice-Hall, 1984.
LEATHERBARROW, David. Architecture Oriented Otherwise. New York: Princeton Architectural Press, 2009.
LEFEBVRE, Henri. The Production of Space. Oxford: Blackwell, 1991.
MALAGUZZI, Loris. The Hundred Languages of Children: The Reggio Emilia Approach to Early Childhood Education. Norwood, NJ: Ablex, 1993.
MÜLLER, Larissa; GOLDSCHMIDT, Ana Maria. Educação integral e espaços educativos: diálogos possíveis. Revista Educação em Questão, v. 60, n. 56, p. 1–18, 2022.
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção. 4. ed. São Paulo: Edusp, 2006.
SÃO PAULO (Estado). Escola Técnica Vasco Antonio Venchiarutti. Curso Técnico em Design de Interiores: Plano de Curso. Jundiaí: Centro Paula Souza, 2025. Disponível em: https://etevav.com.br/new1/wp-content/uploads/2025/02/Design-de-Interiores-MTec-PI-620.pdf. Acesso em: 14 out. 2025.
SENNETT, Richard. Building and Dwelling: Ethics for the City. New York: Farrar, Straus and Giroux, 2018.
XAVIER, Giselle. Territórios educativos e escola: reflexões sobre cidade, educação e democratização. Educação & Sociedade, Campinas, v. 38, n. 139, p. 415–430, 2017.
ZUMTHOR, Peter. Atmospheres: Architectural Environments – Surrounding Objects. Basel: Birkhäuser, 2006.
