LA CASA MUSEO CAVALHADAS: UN ESPACIO DE TRADICIÓN, MEMORIA Y RESISTENCIA CULTURAL EN PIRENÓPOLIS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n11-326Palabras clave:
Casa Museo Cavalhadas, Pirenópolis, Memoria Colectiva, Museología Social, Patrimonio Inmaterial, María Eunice Pereira y PinaResumen
Este artículo analiza la Casa Museo Cavalhadas en Pirenópolis (GO), como espacio paradigmático para la preservación de la memoria y la resistencia cultural. Fundada por iniciativa de Maria Eunice Pereira e Pina, la institución trasciende la función de un mero repositorio, configurándose como un territorio de museología social. El objetivo es investigar cómo esta casa-museo, inserta en el escenario histórico de la Rua Direita, funciona como un "lugar de memoria", según la conceptualización de Pierre Nora, y como un acto de curaduría afectiva que da visibilidad a las "memorias subterráneas" (BOSI, 1994). El análisis aborda las intenciones que motivaron su creación, el papel de Maria Eunice como agente activa en la reconfiguración del patrimonio inmaterial, rompiendo con la invisibilidad femenina (SILVA, 2010), y los desafíos contemporáneos de su mantenimiento. Se concluye que la Casa Museo Cavalhadas, a pesar de sus limitaciones institucionales, funciona como un espacio político y pedagógico, esencial para afirmar la identidad local y mantener los vínculos comunitarios.
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Referencias
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