LOS MITOS DEL ORIGEN HUMANO EN LA TRADICIÓN KONGO-NÍGER EN ANGOLA: UNA PERSPECTIVA DECOLONIAL PARA LA EDUCACIÓN ANGOLEÑA

Autores/as

  • Fábio Tadeu de Melo Pessoa Autor/a
  • José Jaime Satambola Autor/a
  • Romário Ribeiro dos Praseres Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.56238/arev7n11-260

Palabras clave:

Angola, Educación, Congo-Níger, Descolonización, Historia

Resumen

Este artículo busca comprender la importancia del origen del hombre en la concepción creacionista Kongo-Níger y su inclusión en los debates educativos en Angola, centrándose en la asignatura de Historia, específicamente en séptimo grado, para promover el desarrollo y la valoración de la cultura angoleña. Actualmente, la enseñanza de Historia en las escuelas públicas y privadas de Angola aborda las mitologías grecorromanas, pero ignora el tema de los pueblos originarios de la tradición Kongo-Níger, lo que evidencia el predominio de una perspectiva eurocéntrica en el contexto educativo. La ausencia del enfoque Kongo-Níger repercute negativamente en el reconocimiento y la valoración de la identidad cultural local. Los resultados señalan la necesidad de soluciones que fomenten una educación más representativa, liberadora y decolonial. Esto incluye el análisis de temas como la tradición oral, los ritos de iniciación y alambamento, así como la recalificación intercultural del profesorado. Esta investigación inicial sirve de base para futuras investigaciones y acciones pedagógicas, con el objetivo de promover una educación que valore las múltiples identidades culturales de las comunidades locales.

Descargas

Los datos de descarga aún no están disponibles.

Referencias

ANDRÉ, Rebecca. Reflexões acerca do ensino de História nos programas curriculares de formação de professores de História em Angola entre 2001 e 2012. Revista História Hoje, v. 4, n. 7, p. 19-40, 2015. Disponível em: https://rhhj.anpuh.org/RHHJ/article/view/174. Acesso em: 2 out. 2025. DOI: https://doi.org/10.20949/rhhj.v4i7.174

ANGOLA. Constituição da República de Angola. Luanda, 2022.

ANGOLA. Lei Constitucional n.º 1/78, de 26 de agosto. Aprova a revisão da Constituição da República Popular de Angola. Diário da República, I Série, n. 98, 26 ago. 1978.

ANGOLA. Lei n.º 32/20, de 12 de agosto. Altera a Lei n.º 17/16, de 7 de outubro: Lei de Bases do Sistema de Educação e Ensino. Diário da República, Órgão oficial da República de Angola. Disponível em: https://mescti.gov.ao/ao/documentos/lei-de-bases-do-sistema-de-educacao-e-ensino-alteracao-a-lei-17-16/. Acesso em: 2 out. 2025.

BAKOLO, Jean-Bosco. A Grandeza dos Impérios Africanos: do Níger ao Kongo. Luanda: Livraria Lello, 2008.

BRITO NETO, Manuel. História da educação em Angola: do colonialismo ao Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA). 2005. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2005.

CARNEIRO, Sueli. A construção do outro como não-ser como fundamento do ser. 2005. Tese (Doutorado em Educação) – Programa de Pós-Graduação em Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2005.

CARVALHO, Renato Gil Gomes. Cultura global e contextos locais: a escola como instituição possuidora de cultura própria. Revista Iberoamericana de Educação, v. 39, n. 2, p. 1-9, jun. 2006. Disponível em: https://rieoei.org/RIE/article/view/2588. Acesso em: 2 out. 2025. DOI: https://doi.org/10.35362/rie3922588

DIOP, Cheikh Anta. The cultural unity of Black Africa. 5. ed. Chicago: Third World Press, 1990.

FANON, Frantz. Os condenados da terra. Tradução de Lígia Fonseca Ferreira; Regina Salgado Campos. Rio de Janeiro: Zahar, 2022.

FIOROLAMO, Giovanni; PRANDI, Carlo. As ciências das religiões. Tradução de José Maria de Almeida. São Paulo: Paulus, 1999.

HESSEN, Johannes. Teoria do conhecimento. Tradução de António Correia. 8. Ed. Coimbra: Arménio Amado Editor, 1987.

ILABANTU. Criação do mundo segundo a tradição Bantu. Patrimônio Cultural, 28 ago. 2013. Disponível em: https://ilabantu.org.br/criacao-do-mundo-segundo-a-tradicao-bantu/. Acesso em: 2 out. 2025.

ISSO, Mbela. A origem dos Ovimbundu segundo a tradição oral. In: OS OVIMBUNDU. [S.l.]: Nação Ovimbundu. org, 17 set. 2008. Disponível em: http://www.ovimbundu.org/Os-Ovimbundu/Historia-dos-Ovimbundu/A-origem-dos-Ovimbundu-segundo-a-tradicao-oral.html. Acesso em: 2 out. 2025.

JÚNIOR, Cunha Henriques. Introdução do pensamento filosófico. Ilabantu Portal Geledé, v. 1, 2010.

KARAGEORGHIS, V. Blacks in Ancient Cypriot Art. Houston, TX: Menil Foundation, 1988.

KEITA, Namore Boubacar. História da África Negra. v. 1. Luanda: Biblioteca Nacional de Angola, set. 2015.

KOPYTOFF, I. The African Frontier: The Reproduction of Traditional African Societies. Bloomington: Indiana University Press, 1987.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2001.

LEME PASCHOAL. Os manifestos pioneiros da nova educação na realidade brasileira. Rio de Janeiro, 1997.

MALDONADO-TORRES, Nelson. Sobre la colonialidad del ser: contribuciones al desarrollo de un concepto. In: CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón (Org.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Pontificia Universidad Javeriana/Instituto Pensar; Siglo del Hombre Editores, 2007. p. 127-167.

MARCOS, Albina. Empréstimo das línguas Bantu para o português falado em Angola: Kikongo, Kimbundu e Umbundu. Revista Internacional de Culturas, Línguas Africanas e Brasileiras, São Francisco do Conde (BA), v. 1, n. 2, p. 145-161, jul./dez. 2021.

MIGNOLO, Walter D. Desobediência epistémica: la opción descolonial y el significado de identidad en política. Tabula Rasa, Bogotá, Colômbia, n. 8, p. 243-282, jan./jun. 2008. Disponível em: http://www.revistatabularasa.org/numero-8/mignolo1.pdf. Acesso em: 01. 04. 2025. DOI: https://doi.org/10.25058/20112742.331

MOKHTAR, Gamal. História Geral da África, II: África antiga. 2. ed. rev. Brasília: UNESCO, 2010.

MURRAY, Jocelyn. África: o despertar de um continente. Tradução de Miguel Gil et al. Barcelona: Folio, 2007.

NGANGUELAS. O mundo cultural dos Nganguelas: estudo de antropologia cultural do povo Ganguela. Portugal: Secretariado de Pastoral, Diocese de Menongue, 1997.

OBENGA, Théophile. La philosophie africaine de la période pharaonique. Paris: L’Harmattan, 1990.

OLIVEIRA, Eduardo. Filosofia da ancestralidade: corpo e mito na filosofia da educação brasileira. Curitiba: Gráfica Popular, 2007.

OLIVEIRA, Mário de. A educação e cultura em Angola: uma perspectiva antropológica. Luanda: Edições Mulemba, 2005.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: Lander, E. (org.) A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005.

RODNEY, Walter. Como a Europa Subdensevolveu a África, Lisboa: Seara Nova. 1975.

SILVA NETO, Teresa José Adelina da. Contribuições à história da educação e cultura de Angola: grupos nativos, colonização e independência. 2004. Tese (Doutorado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004.

THOMPSON, Edward P. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.

UNICEF. Análise do OGE 2024 destaca lacunas na educação e saúde, e recomenda maior alocação. Luanda: UNICEF Angola, 2024. Disponível em: https://www.unicef.org/angola/comunicados-de-imprensa/analise-do-oge-2024. Acesso em: 2 out. 2025.

XITU, Uanhenga. Vozes na Sanzala (Kahitu). 4. ed. Luanda: União dos Escritores Angolanos, 20.

Publicado

2025-11-20

Número

Sección

Artigos

Cómo citar

PESSOA, Fábio Tadeu de Melo; SATAMBOLA, José Jaime; DOS PRASERES, Romário Ribeiro. LOS MITOS DEL ORIGEN HUMANO EN LA TRADICIÓN KONGO-NÍGER EN ANGOLA: UNA PERSPECTIVA DECOLONIAL PARA LA EDUCACIÓN ANGOLEÑA. ARACÊ , [S. l.], v. 7, n. 11, p. e10229, 2025. DOI: 10.56238/arev7n11-260. Disponível em: https://periodicos.newsciencepubl.com/arace/article/view/10229. Acesso em: 5 dec. 2025.