PERSPECTIVAS DESMEDICALIZADORAS DEL TRABAJO COLABORATIVO ENTRE EL PROFESOR DEL SERVICIO EDUCATIVO ESPECIALIZADO Y EL PROFESOR DEL AULA COMÚN
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n11-187Palabras clave:
Educación Especial, Trabajo Colaborativo, Medicalización, InclusiónResumen
Considerando que diversos estudios abordan la escolarización de estudiantes con necesidades educativas especiales en aulas regulares y señalan que la labor del profesor de educación especial trasciende las aulas multifuncionales, esta investigación busca problematizar las influencias medicalizantes en las prácticas pedagógicas colaborativas. El objetivo es analizar cómo el trabajo colaborativo del profesor de educación especial puede contribuir a la construcción de prácticas desmedicalizantes en el contexto escolar. Para ello, se emplea un enfoque de investigación cualitativa, basado en la revisión bibliográfica y el análisis documental, tomando como referencia los estudios de Capellini (2005), Zerbato (2014) y otros. Se observa que el trabajo colaborativo constituye un espacio para la reflexión crítica sobre los discursos medicalizantes presentes en la escuela, promoviendo acciones educativas orientadas a la inclusión y la calidad social de la educación. Esto permite concluir que la colaboración docente se revela como una poderosa herramienta para la transformación de las prácticas pedagógicas y para la realización de una educación inclusiva, comprometida con el respeto a la diversidad y el desarrollo integral de las personas.
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Referencias
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