WOMEN AND RURAL SOCIAL SECURITY IN THE AMAZON REGION OF PARÁ: INEQUALITIES AND RESISTANCE IN THE PARAGONORTE SETTLEMENT IN PARAGOMINAS
DOI:
https://doi.org/10.56238/arev7n11-051Keywords:
Gender, Family Farmers, Special Insured Women, Rural Social Security, Pluriactivity, Amazon Region of ParáAbstract
This article analyzes gender inequalities and resistance strategies of women family farmers in accessing social security in the Paragonorte Settlement, in the municipality of Paragominas, in the Brazilian Amazon region of Pará. Qualitative in nature and using a narrative approach, the research is based on semi-structured interviews with four women farmers and two INSS (Brazilian National Social Security Institute) analysts, complemented by participant observation and documentary research. Based on the dissertation "Women and Rural Social Security in the Amazon Region of Pará: Inequalities and Resistances in the Paragonorte Settlement" (SILVA, 2022), the study demonstrates that the sexual division of labor, articulated with patriarchal culture and bureaucratic formalism, perpetuates the invisibility of women's work and the exclusion of special insured women. The requirement of documentary evidence centered on male names — producer blocks, invoices, and land records — reinforces historical hierarchies and limits women's access to social security rights. In contrast, the women farmers construct everyday forms of resistance based on pluriactivity, community solidarity, and faith, reaffirming their autonomy and agency. It is concluded that the effectiveness of rural social security depends on the incorporation of a gender perspective and the recognition of women's work as a foundation of Amazonian rural citizenship.
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